As dúvidas em relação à economia global e a respeito da trajetória dos juros americanos, além da perspectiva de um volume maior de emissão de dívida nos Estados Unidos nos próximos meses, voltaram a puxar os juros americanos na sessão desta quinta-feira, o que penalizou novamente os ativos de risco mundo afora.
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Na sessão de hoje, o juro do título (T-note) de 10 anos atingiu o maior nível desde novembro de 2007, e
levou os índices de Nova York a encerrar o dia novamente em queda, sequenciando o movimento da
véspera. O mesmo viés negativo foi visto também na Europa, com bolsas sendo pressionadas pela
deterioração do sentimento de risco em Wall Street, com respingos das incertezas da economia chinesa
nos mercados da região.
Por falar em China, o aceno do banco central de que poderá adotar novas medidas de estímulo econômico favoreceu a recuperação dos preços das commodities, mas não eliminou a cautela do investidor com a segunda maior economia do mundo.
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E no Brasil, nem a forte alta do minério de ferro, que subiu 4,34% nesta madrugada, nem o avanço do petróleo Brent de 0,80% foram suficientes para sustentar o Ibovespa, que confirmou a décima terceira queda consecutiva. O índice referência da B3 recuou 0,53% aos 114.982 pontos, com giro financeiro de R$ 27,2 bilhões. No câmbio, o dólar teve leve recuo frente ao real, de 0,10%, cotado a R$ 4,98, e nos juros, o movimento foi novamente de abertura nos principais vértices da curva, em linha com o avanço do Treasuries.