No exterior, as bolsas europeias encerraram em baixa, após uma sessão marcada por incertezas com relação à nova variante do coronavirus, o que gerou cautela entre os investidores. O pessimismo também aumentou nos mercados europeus com a divulgação do CPI e PPI (indicadores de inflação). Já as bolsas americanas e o petróleo encerraram no campo positivo.
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A virada da commodity ocorreu após a decisão da OPEP+ de manter o plano de aumento da oferta em 400 mil barris por dia em janeiro. No Brasil, os investidores começaram o dia avaliando a 1a leitura do PIB do 3T21. O indicador recuou 0,1% na variação trimestral, após uma queda de 0,4% no 2T21, confirmando uma recessão técnica no país. Além disso, os investidores também monitoraram a aprovação em 1o e 2o turno no plenário do Senado do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. Esta aprovação abre caminho para o governo implantar o programa Auxílio Brasil com um benefício de R$ 400 a partir de dezembro.
As notícias mais favoráveis para o cenário fiscal e o resultado fraco do PIB impactaram o mercado de juros. Tais fatores, mais as chances de que a nova cepa tenha efeitos desinflacionários para a economia,
levaram o mercado a reduzir as apostas em um ciclo de aperto monetária mais agressivo. Assim, os
juros futuros fecharam a sessão em queda, mais expressiva nos contratos de curto prazo. O dólar
vs. o real, também fechou em leve queda de 0,19%, cotado a R$ 5,66.
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O Ibovespa teve sucessivas máximas e fechou no pico do dia, aos 104.466 pontos, uma alta de 3,66% e giro financeiro de R$ 36 bilhões. Entre os setores, destaque positivo para os papeis de bancos, impulsionados pela aprovação da PEC enquanto o setor de varejo ampliou perdas, com inflação alta e decepção com a Black Friday. Na agenda desta sexta-feira, destaque para o relatório Payroll com os dados do mercado de trabalho nos EUA.