No exterior, as bolsas americanas encerraram o dia em alta, com o índice S&P 500 e Nasdaq renovando mais uma vez máxima histórica de fechamento, após a surpresa positiva com os dados semanais de auxílio desemprego e balança comercial. Por lá, os investidores aguardam a divulgação do Payroll com a criação de empregos no mês de agosto.
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No Brasil, o tom de cautela prevaleceu nos negócios nesta quinta-feira. Os investidores começaram o dia avaliando a divulgação da produção industrial de julho que mostrou uma queda mais acentuada do que os analistas previam, após o PIB do 2T21 na véspera já ter decepcionado economistas que desde então têm promovido revisões baixistas nas projeções de crescimento para 2021 e 2022.
Além disso, os investidores ao longo da tarde acompanharam a votação dos destaques da reforma do IR, cujo texto base foi aprovado ontem à noite após semanas de impasse. A percepção do mercado é de que a reforma pode prejudicar o equilíbrio das contas públicas, já que os ganhos com a tributação de dividendos não compensariam as perdas de receita com a redução de alíquota do IR para pessoas jurídicas.
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Assim, em meio a preocupações com cenário fiscal, crise institucional, revisões para baixo no crescimento econômico e inflação em alta, investidores adotaram uma postura mais defensiva provocando a queda do Ibovespa. O índice era negociado ao final do pregão aos 116.677 pontos,
representando uma queda de 2,28%, enquanto o dólar fechou próximo da estabilidade, sendo cotado aos R$ 5,18. Analisando a abertura, a queda foi generalizada com destaque para o setor de bancos.
