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Mercado

Fechamento de Mercado: Ibovespa mostra tímida recuperação e avança 0,3%

Fechamento de Mercado: Ibovespa mostra tímida recuperação e avança 0,3%
(Foto: Amanda Perobelli/Reuters)
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  • Após a queda forte das ações no pregão de segunda-feira, os mercados globais ensaiaram uma recuperação hoje
  • Sem grandes novidades e notícias boas, os investidores acompanharam hoje uma série de depoimentos na ONU, mas a preocupação com a segunda onda de contágio da covid-19 limitou a recuperação dos ativos na Europa
  • Já nos EUA, as bolsas aceleram os ganhos nos minutos finais do pregão, impulsionadas pelas grandes companhias de tecnologia
  • Na agenda hoje, o destaque foi a ata do COPOM, que mais uma vez reforçou suas visões anteriores sobre o impacto da pandemia de covid-19 sobre a inflação e a atividade brasileira, bem como as preocupações do comitê sobre a situação fiscal

Após a queda forte das ações no pregão de segunda-feira, os mercados globais ensaiaram uma recuperação hoje.

Sem grandes novidades e notícias boas, os investidores acompanharam hoje uma série de depoimentos na ONU, mas a preocupação com a segunda onda de contágio da covid-19 limitou a recuperação dos ativos.

Além da questão sanitária, a preocupação é que o aumento do número de casos, especialmente na Europa, retarde o processo de retomada econômica.

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No fim, os mercados acionários da Europa não seguiram direção única. Já nos EUA, as bolsas aceleram os ganhos nos minutos finais do pregão, impulsionadas pelas grandes companhias de tecnologia.

No Brasil, após um início de pregão morno, o Ibovespa seguiu o mercado norte-americano e encerrou em leve alta de 0,31%, aos 97.294 pontos e giro financeiro de R$ 20,1 bilhões.

Na agenda hoje, o destaque foi a ata do Copom, que mais uma vez reforçou suas visões anteriores sobre o impacto da pandemia de covid-19 sobre a inflação e a atividade brasileira, bem como as preocupações do comitê sobre a situação fiscal.

No câmbio, o dólar seguiu trajetória de alta, encerrando aos R$ 5,47 (+1,3%).

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Amanhã, a agenda doméstica reserva a divulgação do IPCA-15 de setembro.

Economia

Ata do Copom

A ata do Copom de hoje mais uma vez reforçou suas visões anteriores sobre o impacto da pandemia de Covid-19 sobre a inflação e a atividade brasileiras, bem como as preocupações do comitê sobre a situação fiscal. De acordo com o comunicado, os impactos sobre a atividade econômica, evidenciados pelos dados publicados até o momento, continuam sugerindo uma recuperação importante em curso, mas que o quadro também é bastante distinto setor a setor. Por sua vez, o setor de serviços foi o mais atingido e a recuperação mais lenta.

Para a inflação, a única nova observação foi quanto à provável aceleração do IPCA, principalmente por conta da alta de curto prazo da inflação de alimentos e da normalização de alguns preços de serviços, de acordo com a ata. De fato, várias medidas de inflação subjacente também se encontram abaixo de níveis compatíveis com o cumprimento da meta de inflação em um horizonte de tempo relevante. Além disso, a ata também reafirmou que os efeitos desinflacionários relacionados à pandemia podem durar mais tempo do que durante as crises anteriores, devido aos efeitos heterogêneos em toda a economia e aos impactos que atingem o setor de serviços de forma mais severa.

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Sobre o nível adequado de estímulos no cenário atual, o Copom concluiu que, por um lado, a inflação e a atividade permitiriam novos cortes residuais nas taxas de juros. Enquanto isso, por outro lado, dada a situação fiscal frágil e um longo histórico de taxas Selic elevadas, o atual nível de baixa da Selic sem precedentes pode prejudicar alguns setores, com impactos na intermediação financeira e também potencialmente com maior volatilidade. Dito isso, a conclusão do Copom foi que novos cortes continuariam a exigir mais cautela e gradualismo e, portanto, poderiam ser temporariamente espaçados ao longo do tempo.

Mesmo assim, o Copom optou por continuar com projeções de não elevação das taxas no curto prazo. Esse guidance depende de um cenário de expectativas de mercado e de as projeções do BCB para o horizonte de política monetária relevante estarem em linha com o cumprimento de certas metas (atualmente para 2021 e 2022), bem como da continuação do atual regime fiscal (por exemplo, o limite máximo de despesas), já que sua ruptura poderia levar a uma mudança acentuada nas taxas estruturais e nas expectativas de inflação de longo prazo.

Nossa visão: Após a divulgação das diretrizes orçamentárias para 2021 pelo governo, o Copom afirmou que as condições para a manutenção de suas projeções para o futuro continuam atendidas até o momento. De fato, o governo optou por permanecer na trajetória de busca da sustentabilidade fiscal, apesar de alguns atrasos na aprovação da agenda de reformas.

No entanto, o cenário atual ainda é bastante incerto sobre como a atividade econômica reagirá após o fim das medidas governamentais de combate à covid-19, bem como a evolução da pandemia, com alguns países enfrentando uma possível segunda onda do surto.

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