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Fechamento de Mercado: Cenário político e fiscal seguem pressionando o Ibov

Fechamento de Mercado: Cenário político e fiscal seguem pressionando o Ibov
Homens sentados acompanhando o pregão da B3 (FOTO:Divulgação)

A sexta-feira foi de sentimento misto nos mercados. Nos Estados Unidos, o dia foi de volatilidade com fala do presidente do FED reforçando as expectativas para antecipação do início da alta de juros para o segundo semestre de 2022 refletindo negativamente nos ativos, levando as bolsas a encerrarem a sessão em sem direção única.

Na Ásia, notícias de que a Evergrande vai conseguir honrar o pagamento da dívida que vence nesse fim de semana impulsionou algumas das bolsas na região. No mercado interno, a sessão foi novamente de volatilidade com o noticiário político e as preocupações com as questões fiscais no radar.

A PEC dos precatórios, que foi aprovada em comissão na câmara, alterando a regra de correção do teto de gastos, além de adiar o pagamento de parte das dívidas judiciais do governo, pesou nos ativos, e o Ibovespa recuo 1,34% aos 106.296 pontos.

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No mercado de juros, o dia também foi de estresse. Os juros futuros encerraram em alta, com o mercado precificando avanço maior do que o esperado para a Selic na próxima reunião do Copom, semana que vem. No mercado de câmbio, o dólar recuou 0,71% aos R$ 5,62. Para semana que vem, destaque na agenda interna para a decisão de política monetária na quarta-feira, IPCA-15 de outubro, taxa de desemprego e IGP-M. No exterior, destaque para confiança do consumidor e o resultado preliminar do PIB do 3T dos Estados Unidos. Na Zona do Euro, será conhecido o resultado preliminar do PIB do 3T21.