Nos EUA, na véspera do feriado do dia de Ação de Graças que, deixará os mercados por lá fechados,
a quarta-feira foi marcada pela divulgação de vários indicadores econômicos importantes. A segunda
leitura do PIB referente ao 3T21 mostrou avanço de 2,1% na variação trimestral. O indicador de inflação PCE subiu 5,3% enquanto o núcleo mostrou avanço de 4,5%, sendo a maior alta desde 1991.
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A ata referente a última decisão do Fed indicou que os dirigentes da autoridade monetária reconhecem que a inflação elevada no país pode demorar algum tempo para arrefecer. Assim, o entendimento do mercado foi de que a pressão inflacionária mais persistente deve colocar o Fed em xeque, podendo provocar uma aceleração no ritmo do Tapering na reunião de dezembro e até mesmo uma antecipação do início da alta de juros nos EUA para o 1S22.
Assim, os principais índices acionários americanos encerraram o dia sem um viés único e o índice DXY do dólar ampliou ganhos na sessão de hoje. Na Europa, o sentimento de cautela preponderou diante do avanço da covid-19 e das possíveis implicações no ritmo da atividade da região, deixando as bolsas por lá pressionadas.
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Já no Brasil, o pregão foi de volatilidade. Logo pela manhã, o Ibovespa chegou a operar com queda
superior a 1% em função da cautela no exterior e novos impasses com relação à PEC dos
precatórios. Entretanto, as ações ligadas a commodities deram impulso ao índice. O movimento veio
na esteira do novo aumento nas cotações do minério de ferro na China na madrugada.
Ao final do pregão, o Ibovespa fechou a sessão aos 104.514 pontos, com alta de 0,83% e giro financeiro
de R$ 27 bilhões. O dólar vs. real, por sua vez, fechou com leve queda de 0,25%, cotado aos R$
5,59. Na agenda desta quinta-feira, destaque para a divulgação do IPCA-15 de novembro.
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