A sessão desta quarta-feira foi de recuperação para os principais mercados acionários mundiais. Na
Europa, as bolsas fecharam em alta, após um dado positivo da confiança do consumidor na zona
do euro e declarações de um dirigente do Banco Central Europeu (BCE) que não demonstrou pressa
por um aperto monetário. Nos Estados Unidos, os juros dos Treasuries interromperam a sequência
de ganhos recentes e recuaram, embora a perspectiva de início da redução nas compras de bônus
(tapering) pelo Federal Reserve ainda neste ano, e o impasse envolvendo o teto da dívida americana
continuem centralizando as atenções nos mercados. Assim, as bolsas em Nova York não seguiram
um viés único.
Leia também
No cenário doméstico, apesar das incertezas permanecerem as mesmas, a Bolsa brasileira encontrou espaço para subir com dados macroeconômicos melhores do que o esperado, caso do IGP-M, Caged e setor público consolidado. Também deu fôlego ao Ibovespa os papéis ligados ao setor de commodities metálicas, após valorização do minério de ferro na China, diante de indícios de que a Evergrande está tentando solucionar parte de suas pendências financeiras.
Com isso, o Ibovespa fechou com alta de 0,89%, aos 111.107 pontos. No mercado de câmbio, o dólar
avançou frente ao real (+0,11%) e fechou cotado aos R$ 5,43. Na agenda econômica local de amanhã, destaque para o Relatório Trimestral de Inflação e Pnad Contínua. No exterior, será conhecido o PIB do 2T21 nos EUA.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos