A sessão desta terça-feira (3) foi novamente de aversão ao risco no mercado global. O vetor desta vez foi o relatório de emprego nos EUA, conhecido como Jolts, que indicou abertura de vagas muito acima da previsão dos analistas, mostrando que o mercado de trabalho ainda segue resiliente, sustentando o argumento de que o FED poderá manter a política monetária restritiva por mais tempo.
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Tal perspectiva renovou o fôlego da escalada dos Treasuries – o juro da T-note de 10 anos superou 4,8% pela primeira vez desde agosto de 2007 – fortaleceu o dólar contra pares relevantes, e penalizou os índices acionários, com bolsas da Europa e dos Estados Unidos encerrando o dia no campo negativo.
No Brasil, a piora externa provocou novamente um movimento de busca por proteção, refletindo o forte avanço do dólar frente ao real de 1,73%, cotado a R$ 5,15, a partir de fluxo no mercado futuro e também relatos de saída de capitais. Enquanto na bolsa, o Ibovespa caiu 1,42% aos 113.419 pontos, com giro financeiro de R$ 19,7 bilhões. Com relação ao Ibovespa, apenas 8 dos 85 papéis encerraram o dia no campo positivo.
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Por fim, nos juros, a abertura da curva americana influenciou novamente o comportamento dos vencimentos domésticos, que seguiram pressionados também pelas incertezas fiscais, além da apreciação do dólar frente ao real, que eleva os riscos inflacionários.
Como destaques na agenda de amanhã, teremos leituras de PMIs (Indice Gerente de Compras) no Brasil e
nos EUA.
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