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Mercado

Decisão do Fed era esperada, mas um ponto surpreendeu esses 7 analistas

Banco central dos EUA anunciou nessa quarta-feira um novo aumento de 75 pontos base na taxa de juros do país

Por Luíza Lanza

21/09/2022 | 17:03 Atualização: 21/09/2022 | 17:50

Fachada do Federal Reserve, em Washington 16/09/2008 REUTERS/Jim YOUNG
Fachada do Federal Reserve, em Washington 16/09/2008 REUTERS/Jim YOUNG

O banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed), deu a largada na “superquarta” ao anunciar na tarde desta quarta-feira (21) uma nova alta de 75 pontos-base na taxa de juros norte-americana, agora elevada para o intervalo de 3,0% a 3,25%. A decisão foi unânime e marca o terceiro aumento consecutivo de tal amplitude feito pela instituição na missão de controlar a maior inflação em mais de 40 anos no país.

Leia mais:
  • Fed não vai conseguir evitar uma recessão, diz professor de Ohio State
  • O que esperar das decisões sobre juros na ‘superquarta’
  • Por que o mercado financeiro está apreensivo com a reunião do Fed
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A reunião do Fed confirmou o consenso do mercado, que já esperava uma alta de 75 pontos-base (bps) nesta reunião. O foco de atenção, no entanto, são as falas de Jerome Powell, presidente da instituição. Desde antes da decisão sair o mercado esperava com apreensão o discurso, que poderia dar pistas sobre o rumo esperado para a taxa de juros e, consequentemente, os mercados financeiros.

Durante a coletiva de imprensa, Powell manteve o tom duro que havia assustado o mercado em sua participação em Jackson Hole (esta reportagem mostra o que deu para o investidor aprender sobre a ocasião), e voltou a reafirmar que o Fed vai mover juros para o nível “suficientemente restritivo” para conter a inflação. “Estamos fortemente comprometidos em conter a inflação e temos instrumentos para isso”, destacou.

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A maioria dos dirigentes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Fed, vê a taxa de juros em 4% ou mais até o fim de 2023.

Segundo especialistas ouvidos pelo E-Investidor, a surpresa na decisão do Fed ocorreu com a revisão das expectativas para a taxa de juros em 2022 e 2023, o que leva o mercado a precificar ainda mais o risco de recessão – cenário que, para alguns, parece inevitável. “Vimos uma mensagem de que novas altas nos juros serão apropriadas para controlar a inflação, um cenário que amplia a possibilidade de uma recessão nos EUA“, destaca Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital.

Apesar das preocupações com a possibilidade de recessão, em um primeiro momento, as bolsas norte-americanas operaram em direções opostas logo após ao anúncio monetário. Às 15h30, Dow Jones e S&P 500 operavam com queda de 0,81% e 0,73%, respectivamente. Já a Nasdaq tinha alta de 1,04%.

Para Tasso Lago, fundador da Financial Move, trata-se de um movimento de alta pontual frente à confirmação das expectativas do mercado e não uma surpresa negativa, como os mais pessimistas previam, com uma alta de 100 bps. “Os preços dos ativos de renda variável só vão voltar a subir de forma mais contundente quando a inflação voltar a demonstrar índices de desaceleração, coisa que no momento não acontece”, diz.

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Veja a avaliação dos especialistas sobre a decisão do Fed:

Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital

“O Fomc acabou de anunciar a elevação da taxa básica de juros, os Fed Funds, em 75bps, em linha com o consenso de mercado. As projeções, porém, de taxa terminal para 2022 e 2023 aumentaram consideravelmente, enquanto a projeção de PIB (Produto Interno Bruto) diminuiu e a projeção de inflação também aumentou.

Junto com esses dados vimos uma mensagem de que novas altas nos juros serão apropriadas para controlar a inflação. É possível esperar altas de magnitude mais intensas para as próximas reuniões, taxa terminal também mais alta do que a expectativa e possivelmente uma manutenção das taxas mais altas por mais tempo. Esse cenário amplia a possibilidade de uma recessão nos EUA.

Tendo esse cenário de inflação mais pressionada e provável elevação mais forte dos juros e manutenção por mais tempo das taxas altas, empresas muito endividadas, como o setor de tecnologia, e empresas que dependem de ciclo de consumo interno, como varejo, devem seguir mais pressionadas em um primeiro momento”.

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos

“O comunicado não trouxe grandes alterações, adicionando apenas um comentário marginal sobre o crescimento modesto dentre os indicadores recentes, ante dados caracterizados como suaves. Assim o grande destaque acabou sendo nas projeções materiais, com o salto da mediana das projeções da Fed Funds Rate de 3,25%-3,50% ao final de 2022 para 4,25%-4,50%.

Para que tal plano seja executado do atual patamar será necessário mais 125 bps de juros em duas reuniões, chancelando pelo menos mais uma elevação de 75 bps e outra de 50 bps esse ano. No final das contas, a condução mais austera se deu mesmo com a piora nas expectativas de PIB e inflação para o horizonte relevante, deixando em aberta a possibilidade de que haja a necessidade de subir o juro para além de onde se precifica”.

Celso Pereira, diretor de Investimentos da Nomad

“Ao optar por elevar a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto porcentual, a autoridade monetária norte-americana reforçou seu posicionamento de trazer a inflação de volta para a meta de longo prazo de 2%, mesmo que isso implique em um desaquecimento da economia.

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Em nossa visão, a expectativa é de que o Fed deve adotar novas altas nas próximas reuniões, possivelmente atingindo um pico entre 4% e 5%. No mesmo sentido, um levantamento feito pelo Financial Times com economistas globais entre 13 e 15 de setembro aponta maioria de opiniões nesse mesmo patamar de taxa no pico desse ciclo de alta de juros.

De forma geral, a nossa expectativa é de que o cenário de juros mais elevados nos EUA deverá ser mantido pelo menos até o final do próximo ano, considerando as informações atuais e a incerteza sobre a gravidade de uma recessão nos EUA”.

Carlos Vaz, CEO e fundador da Conti Capital

“O mercado financeiro já considerava esse aumento na taxa de juros, que faz parte da campanha do Fed para conter a inflação, então reage sem muito espanto. Na minha visão, chegamos a um ponto complicado de inflexão para a economia dos EUA, que registrou duas contrações consecutivas no crescimento do PIB durante o primeiro semestre de 2022.

Isso porque, embora a inflação permaneça alta, ela também está além do seu pico, pelo menos no meu entendimento. Além disso, há muito tempo nos preocupamos que o banco central norte-americano arrisque, perigosamente, a política monetária na tentativa de combater as forças inflacionárias, muitas das quais estão fora de seu controle. Dito isso, com base em uma leitura das recentes declarações da autarquia, somada aos outros pontos de dados econômicos, mantenho o pensamento de que as elevações das taxas de juros vão continuar até o restante do ano.

Se antes eu esperava por um total de 50 bps de aumentos somados, nas próximas duas reuniões restantes do Fomc de 2022, agora vejo uma possibilidade de que seja realizado uma elevação total de mais 100 bps, até o final do ano. Como sempre, vale a ponderação de que essa previsão depende quase que inteiramente do que veremos nas leituras de inflação nos próximos meses e nos diversos fatores factuais que impactam nisso, sabidamente”.

Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research

“Os aspectos que tem tornado a política monetária do Fed mais hawkish são os recentes dados sobre o índice de preços ao consumidor (CPI). A alta de 0,1% na taxa mensal de agosto e de 8,3% no acumulado de 12 meses vieram acima da expectativa do mercado, aumentando o receio de que a inflação será mais resiliente do que esperavam.

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Um fator que também tem possibilitado um aperto monetário mais forte pela autoridade monetária dos EUA é o mercado de trabalho. O quadro atual de uma taxa de desemprego em 3,7%, o relatório de emprego (payroll) vindo acima das expectativas nos últimos cinco meses e um estoque de 11 milhões de vagas de emprego abertas. Essas condições possibilitam uma menor preocupação do Fed com a atividade econômica e um maior foco no combate à inflação.

Para o restante do ano ainda precisamos aguardar mais dados econômicos para saber melhor a magnitude das próximas altas, mas o aperto monetário deve continuar na mesma intensidade. Com isso, esperamos uma desaceleração ainda maior e aumento das chances de uma recessão em 2023”.

Andrey Nousi, CFA e fundador da Nousi Finance

“O Fed subiu juros como esperado, 0,75% para 3,25%. Porém há algo novo que preocupa muito para o futuro dos ativos de risco: 12 de 19 membros do Fomc disseram que esperam que Fed Funds fique entre 4,50% e 5,0% até o fim de 2023. Isso quer dizer que ainda teremos muito mais aumentos e por mais tempo teremos juros altos.

Teremos meses muito difíceis para os investidores. Ações ficam deprimidas. DXY (índice que compara o dólar a outras seis divisas relevantes) nas máximas de 20 anos. Juros globais tandem a continuar altos e aumenta a pressão para o Comitê de Política Montária (Copom) manter juros mais altos por mais tempo também, caso contrário pressionaria um aumento do dólar versus o real”.

Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move

“Os mercados tendem a reagir de forma levemente positiva com aumento de 0,75, que era o esperado. Isso porque quando a inflação veio acima do esperado na semana passada o mercado já precificou esse aumento e só iria cair mais se viesse acima disso. Vamos ver uma leve retomada no preço desses ativos, mas só vão voltar a subir, de forma mais contundente, quando a inflação voltar a demonstrar índices de desaceleração, coisa que no momento não acontece.

Ações, criptos e ativos de renda variável tendem a reagir com queda ao anúncio porque, a cada aumento de juros, menos as pessoas estão dispostas a investir em ativos de risco. Portanto, para o investidor, embora a gente tenha uma recuperação dos mercados, isso ainda não é um sinal de reversão para a forte alta, é apenas um respiro. O conselho é fazer aportes periódicos e não ficar de forma agressiva no mercado, que ainda não vê um cenário macro melhor”.

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