(Estadão Conteúdo) – Em setembro, a demanda pelos voos da Gol (GOLL4) cresceu 36% na comparação com agosto, e a oferta se expandiu em 35%. No entanto, com o impacto da pandemia da covid-19, os números ainda apresentam forte queda na comparação anual.
A demanda em setembro foi 60,6% menor do que no mesmo mês do ano passado, e a oferta de assentos caiu 60%. Os números foram impactados pelas operações internacionais – a Gol não tem realizado voos para fora do Brasil. No mercado doméstico, demanda e oferta apresentaram baixas de 54,4% e 53,3%, respectivamente. A taxa de ocupação, de 80%, foi 2,1 ponto porcentual menor do que um ano antes no mercado interno, e 1,3 p.p. menor considerando-se toda a malha.
“Durante o mês de setembro, a Gol operou uma média de 270 voos por dia, reabriu três bases (Juiz de Fora, Londrina e Presidente Prudente) e adicionou 1.383 operações nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas (São Paulo), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), Fortaleza (Ceará) e Salvador (Bahia)”, afirma a companhia no comunicado que acompanha as prévias.
Com esse cenário de melhora gradual no setor de viagem e turismo, a Ágora mantém a recomendação de compra para o papel GOLL4, com um ganho aproximado de 37%. Acompanhe a recomendação:
Em setembro de 2020, a GOL operava em média 270 voos diários (vs. 190 em agosto) e reabriu três destinos domésticos (Juiz de Fora, Londrina e Presidente Prudente). Mantemos nossa recomendação de Compra para a GOL (preço-alvo de R$ 24,00), uma vez que a empresa possui baixa exposição a destinos internacionais e sua malha doméstica está concentrada principalmente em rotas de alta densidade. Por fim, a empresa está ajustando o tamanho da frota, o que, em nossa opinião, irá acelerar a desalavancagem do balanço.