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Goldman mantém recomendação neutra para Cosan, apesar de boas perspectivas para Raízen

A Raízen, subsidiária da Cosan, avalia combinação de negócios com a Biosev, braço de açúcar e etanol do grupo Louis Dreyfus

Foto: Divulgação/Raízen
  • Na noite de quinta-feira (28), a Raízen anunciou que, junto à Biosev, submeteu a transação potencial ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade)
  • “Por enquanto, o processo de reestruturação do grupo Cosan deve continuar sendo o principal acontecimento da empresa”, afirmam Bruno Amorim, Osmar Camilo e João Frizo, analistas do Goldman Sachs
  • Apesar do potencial sucesso no negócio, o Goldman Sachs mantém recomendação neutra para os papéis da Cosan, com um preço-alvo de R$ 78,40 em um ano

O Goldman Sachs avalia que a Raízen, do grupo Cosan (CSAN3), pode se tornar a maior produtora de açúcar e etanol do País, caso se confirme uma possível combinação de negócios com a Biosev, subsidiária da Louis Dreyfus Holding que já atua neste setor no País.

Na noite de quinta-feira (28), a Raízen anunciou que, junto à Biosev, submeteu a transação potencial ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), embora ainda não tenha sido firmado algum acordo vinculante entre as duas empresas.

Em setembro de 2020, a Biosev já havia confirmado estar em “tratativas preliminares” com a Raízen, para uma eventual combinação de seus negócios, inclusive, iniciando também discussões com bancos credores sobre possível readequação de parte de suas dívidas.

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“Por enquanto, o processo de reestruturação do grupo Cosan deve continuar sendo o principal acontecimento da empresa”, afirmam Bruno Amorim, Osmar Camilo e João Frizo, analistas do Goldman Sachs.

Conforme o relatório, o negócio também deverá representar, se confirmado, a maior aquisição em açúcar e etanol feita pela Cosan como um grupo.

Nesta segunda-feira (29), às 11h43, as ações ordinárias da Cosan operam em alta 1,07%, na cotação máxima de R$ 75,86. Na sexta-feira (28), um dia após o anúncio, os papéis registraram queda de 2,71%, com cotação de R$ 75,06.

Apesar do potencial sucesso no negócio, o Goldman Sachs mantém recomendação neutra para os papéis da Cosan, com um preço-alvo de R$ 78,40 em um ano, um upside de 4,45% em relação ao preço do pregão de sexta (28).