A Prio (PRIO3) divulgou na terça-feira (2), seu balanço do segundo trimestre de 2023, que agradou o Goldman Sachs.
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O banco manteve a recomendação de compra para a petroleira, argumentando que a companhia apresentou resultados melhores do que o ano anterior. Em julho, a empresa foi destaque entre as que mais avançaram, como mostramos nesta reportagem.
“Vemos um bom histórico em termos de aumento da produção e uma avaliação atrativa em comparação com seus pares, juntamente com um forte crescimento na produção. Além disso, a avaliação continua favorável, com um retorno de fluxo de caixa livre de aproximadamente 20% estimado para 2024”, pontua o Goldman Sachs.
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De acordo com o relatório, o preço-alvo para os próximos 12 meses está em US$ 55,90, o que representa um upside de aproximadamente 16,48% em comparação a cotação de R$ 47,99 das 14h57 desta sexta-feira (4).
Segundo o banco, a manutenção da recomendação também se baseia na diminuição dos principais riscos, como preços do Brent mais fracos do que o esperado, um real mais forte do que as expectativas e possíveis atrasos na conversão de recursos continentais em reservas comerciais.
A produção diária foi um dos resultados que chamou a atenção do mercado. Isso porque, segundo o Goldman Sachs, ela aumentou mais de 100% em relação ao 2T22, e 49% em relação ao trimestre anterior, atingindo 91 mil barris por dia. De acordo com o relatório, o motivo para mais do que dobrar foi a consolidação da Albacora Leste e os novos poços em Frade.
Outros dois resultados que chamaram a atenção foram os custos de extração no trimestre e a dívida líquida. Sobre os custos, o banco destaca que foram os mais baixos desde o início das operações da empresa, ficando US$ 7,4 dólares por barril. Já sobre a dívida líquida, ela recuou de US$ 1,6 bilhão no 1T23 para US$ 1,5 bilhão no 2T23.
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Além disso, o documento cita que a Prio executou a compra de 12 milhões de ações a aproximadamente R$ 34,81 por ação (cerca de R$ 420 milhões ou aproximadamente US$ 90 milhões de dólares) com um rendimento implícito de 1,4% (ou 5,6% anualizado).
Para o Goldman Sachs, recompras de ações e dividendos provavelmente aumentarão nos próximos 12 meses, já que a empresa gerará um retorno de fluxo de caixa livre de dois dígitos e o programa atual de fusões e aquisições foi em grande parte concluído.