(Reuters) – Preocupações com o crescimento dos casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos fizeram o Ibovespa abandonar a recuperação verificada nas primeiras semanas de outubro e caminhar para um fechamento negativo no mês, em meio a temores de que novos “lockdowns” afetem a retomada da economia global.
A cautela antes da eleição presidencial norte-americana corroborou o viés mais defensivo. Apesar de pesquisas apontarem Joe Biden como favorito, a reeleição de Donald Trump não é descartada, assim como agentes financeiros temem um desfecho judicial no caso de um resultado muito apertado.
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No pano de fundo, estão expectativas sobre mais estímulos fiscais para a maior economia do mundo, que ainda não vieram, na visão de muitos no mercado, em razão da disputa.
Nesta sexta-feira, por volta de 16h, o Ibovespa registrava queda de 3%, a 93.631,49 pontos, acumulando queda de 7% na semana, o que levava a uma performance negativa de 1% no mês. No ano, o declínio está ao redor de 19%.
(Atualizado às 16h19)
PIB deve cair 5% em 2020 e subir 3,5% em 2021, diz Tesouro
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O Tesouro Nacional considera em suas projeções que o PIB brasileiro cairá 5,0% neste ano – número que leva em consideração a mediana das expectativas do Relatório de Mercado Focus, do Banco Central. A previsão é um pouco mais pessimista do que a da Secretaria de Política Econômica (SPE), também do Ministério da Economia, que espera um recuo de 4,7% neste ano.
No Relatório Quadrimestral de Projeções da Dívida Pública, para o ano que vem, o Tesouro considera um crescimento de 3,5% na atividade econômica. Entre 2022 e 2029, a estimativa é que a economia brasileira cresça 2,5% ao ano.
(Atualizado às 16h10)
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Varejista paranaense desiste de IPO
(Reuters) – A varejista Companhia Sulamericana de Distribuição desistiu de sua oferta inicial de ações (IPO), elevando para nove o número de empresas brasileiras que recolheram planos de buscar recursos no mercado para projetos de expansão diante da volatilidade do mercado financeiro diante dos receios com efeitos da Covid-19.
A operação serviria para os sócios da Sulamericana Actis, DVA e MMC venderem participação no negócio e para a companhia captar recursos para abrir lojas, comprar outras empresas e para investir em infraestrutura digital e em oferta de produtos financeiros.
(Atualizado às 14h46)
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Nubank registra 18,2 milhões de chaves do Pix
(Estadão Conteúdo) – O Nubank já registrou 18,2 milhões de chaves para utilização do Pix, novo serviço de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC) e que permitirá transações em menos de 10 segundos, em qualquer dia da semana ou horário.
A parcial da fintech considera os registros feitos até quarta-feira, 28, e corresponde a um terço das 55,5 milhões de chaves registradas por todas as instituições até o mesmo dia, segundo levantamento do BC.
As chaves do Pix são as informações pessoais dos clientes das instituições, que serão usadas no ato dos pagamentos ou transferências, no lugar de dados como agência e conta bancária.
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Para utilizar o novo serviço, é necessário que as pessoas cadastrem essas informações nas instituições onde têm conta. Cada cliente pode cadastrar até cinco chaves por instituição. O cadastro passou a ser permitido pelo BC no dia 5 de outubro. A previsão é que o Pix comece a funcionar no dia 16 de novembro.
(Atualizado às 12h27)
Wall St recua com perdas em ações de tecnologia
(Reuters) – Os índices acionários dos Estados Unidos recuavam nesta sexta-feira, pressionados pelas perdas em ações de gigantes da tecnologia após seus resultados trimestrais, com um aumento recorde nos casos de coronavírus e o nervosismo sobre a eleição presidencial também pesando.
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A Apple Inc recuava 6% depois de registrar a maior queda nas vendas trimestrais do iPhone em dois anos devido ao lançamento tardio dos novos telefones 5G.
A Amazon.com Inc perdia 4% depois de prever um salto nos custos relacionados à Covid-19, enquanto o Facebook Inc caía 3,5% após alertar para um 2021 mais difícil.
Os setores de tecnologia e consumo discricionário registravam os maiores declínios percentuais.
(Atualizado às 11h49)
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Ibovespa recua na abertura, mas mostra sinal positivo em outubro
(Reuters) – O tom negativo prevalecia na bolsa paulista nos primeiros negócios desta sexta-feira, encerrando um mês volátil no mercado acionário brasileiro, em meio à temporada de resultados corporativos e renovados temores de nova onda de contágio pelo Covid-19 diante do avanço de casos na Europa e EUA.
Às 10:15, o Ibovespa caía 1,13 %, a 95.490,94 pontos.
(Atualizado às 10h35)
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Ibovespa futuro oscila pouco a caminho de fechar mês volátil
(Reuters) – O Ibovespa futuro não mostrava um viés muito claro na manhã desta sexta-feira, encerrando um mês bastante volátil no mercado acionário brasileiro, em meio à temporada de resultados corporativos e renovados temores de nova onda de contágio pelo Covid-19 diante do avanço de casos na Europa e EUA.
Por volta de 9h40, o contrato do Ibovespa que vence em 16 de dezembro tinha acréscimo de 0,22%, a 95.955 pontos.
(Atualizado às 10h21)
Dólar caminha para forte alta semanal
(Reuters) – O dólar operava com leve alta ante o real nos primeiros negócios desta sexta-feira, caminhando para fechar a semana com ganhos sólidos em meio a temores persistentes sobre a disseminação da Covid-19 nas principais economias e a forte ansiedade antes das eleições norte-americanas.
Às 9:11, o dólar avançava 0,16%, a 5,7730 reais na venda, enquanto o dólar futuro caía 0,09%, a 5,7745 reais.
Na véspera, o dólar spot registrou estabilidade, ficando em 5,7635 reais.
O Banco Central fará nesta sexta-feira leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021.
(Atualizado às 9h36)
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Desemprego no Brasil e inflação nos EUA são os destaques do dia
(Estadão Conteúdo) – A agenda desta sexta-feira traz a Pnad Contínua, com a taxa de desemprego no trimestre encerrado em agosto. Saem também os números do setor público consolidado de setembro.
Nos Estados Unidos, são divulgadas a inflação ao consumidor de setembro, medida pelo índice PCE, e a confiança do consumidor de outubro. E a China publica o Índice dos Gerentes de Compras (PMI) industrial e de serviços.
(Atualizado às 9h)
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