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Banco Jefferies eleva recomendação para Ibovespa após vitória de Lula

O banco americano elevou sua recomendação para 'bullish', indicando um viés de alta para a Bolsa brasileira

Banco Jefferies eleva recomendação para Ibovespa após vitória de Lula
O banco Jefferies elevou sua recomendação para 'bullish' em relação ao Ibovespa, após eleição de Lula | Foto: Daniel Teixeira/Estadão
  • O banco americano elevou sua recomendação para 'bullish' em relação ao mercado de ações no Brasil após eleições
  • Para o Jefferies, a pequena margem de vitória de Lula significa que ele terá de adotar uma postura "mais de centro"
  • Os analistas consideram "improvável" avanços de propostas para aumento de despesas no País sem "algum debate"

Mais otimista com o mercado de ações brasileiro após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, o banco americano Jefferies elevou sua recomendação para ‘bullish’, num viés de alta em relação ao ‘modestly bullish’ atribuído anteriormente. O resultado da eleição marca “um retorno impressionante do ex-presidente”, destacam os estrategistas de ações da instituição, Sean Darby e Kenneth Chan, em comentário a clientes, nesta quarta-feira (03).

No relatório intitulado “Brasil: transitando o transitório”, eles dizem que ainda há “alguma incerteza” sobre a aceitação do resultado das eleições brasileiras por parte de Jair Bolsonaro. No entanto, acrescentam que o atual presidente sinalizou cooperação com a transição e, assim, Lula deve tomar posse como novo presidente do Brasil em 1º de janeiro de 2023. “Os mercados de moedas e ações reagiram bem às notícias”, afirmam.

Para eles, a pequena margem de vitória de Lula significa que o futuro presidente do Brasil terá de adotar uma postura “mais de centro”, com menor intervenção do Estado. “Lula provavelmente será forçado a adotar uma abordagem mais centrista com menos ênfase no crescimento liderado pelo Estado”, avaliam os estrategistas.

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Quanto à questão fiscal, uma das principais preocupações de analistas internacionais em relação ao Brasil, Darby e Chan, consideram “improvável” avanços de propostas para aumento de despesas no País sem “algum debate”. Mencionam, por exemplo, citações de Lula sobre a retirada do teto de gastos, principal âncora fiscal brasileira, durante a campanha. “É improvável que essas propostas anteriores prossigam sem algum debate”, concluem.

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