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O Ibovespa hoje fechou em queda, em linha com o desempenho negativo das Bolsas de Nova York. Nesta terça-feira (15), o principal índice da B3 encerrou em baixa de 0,16% aos 129.245,39 pontos, depois de oscilar entre máxima a 129.927,08 pontos e mínima a 128.951,12 pontos. O volume negociado foi de R$ 20,5 bilhões.
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Na segunda-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender sua política de tarifas, desta vez prometendo também sobretaxar “muito em breve” o setor farmacêutico, além de indicar ajuda às montadoras no país. “Estou vendo uma maneira de ajudar montadoras de veículos”, afirmou. “As montadoras precisam de um pouco mais de tempo para se ajustar”, acrescentou.
As atenções seguiram nos desdobramentos da guerra comercial dos EUA com a China, que anunciou nesta terça-feira uma nova retaliação. Pequim proibiu que as companhias aéreas do país recebam novas entregas de jatos da empresa americana Boeing, em resposta às tarifas de 145% sobre produtos chineses impostas por Trump.
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Na avaliação de Fernando Bresciani, analista de investimentos do Andbank, as constantes incertezas em torno do tarifaço de Trump continuam gerando inseguranças no mercado. “As pessoas não vão para a Bolsa, ficam completamente inseguras, com medo de uma recessão, de uma desaceleração da economia”, destaca.
Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 0,17%, 0,38% e 0,05%, respectivamente. Dentre os destaques corporativos, os papéis do Bank of America (BAC) e do Citigroup (C) avançaram 3,6% e 1,76%, respectivamente, após os bancos reportarem lucros no primeiro trimestre que superaram as estimativas de analistas.
O dólar hoje fechou em alta de 0,66% a R$ 5,89, em dia marcado pela valorização global da moeda americana. Após encerrar a segunda-feira (14) no menor nível desde abril de 2022, o índice DXY – que mede a divisa em relação a seis pares fortes – subiu 0,51%, para 100,151 pontos.
As três ações que mais valorizaram no dia foram Marcopolo (POMO4), RD Saúde (RADL3) e CCR (CCRO3).
As ações da Marcopolo (POMO4) registraram a maior alta do Ibovespa hoje, subindo 7,04% a R$ 6,39. Ao Broadcast, o analista da Levante Corp, Chrytian Oliveira, explicou que a ação foi impulsionada pelo otimismo dos investidores em relação à economia argentina, diante de um novo regime cambial e um acordo de financiamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A POMO4 está em alta de 4,41% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 10,75%.
Entre os destaques positivos do dia, também estiveram as ações da RD Saúde (RADL3), que avançaram 6,34% a R$ 22,8.
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A RADL3 está em alta de 20,06% no mês. No ano, acumula uma valorização de 3,92%.
Os papéis da CCR (CCRO3) foram outros que se saíram bem, registrando alta de 4,36% a R$ 12,46. Por ver as ações da empresa sendo negociadas com 31% do potencial de valorização em relação ao preço atual dos papéis, o Santander escolheu a companhia como favorita (top pick) do setor de transportes e bens de capital. O banco também elevou o preço-alvo do ativo para R$ 16,80, de R$ 15,70 anteriormente.
A CCRO3 está em alta de 7,04% no mês. No ano, acumula uma valorização de 22,52%.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Azul (AZUL4), GPA (PCAR3) e São Martinho (SMTO3).
Os papéis da Azul (AZUL4) sofreram a principal queda do Ibovespa hoje e recuaram 7,72% a R$ 3,11, corrigindo parte dos ganhos da véspera, quando haviam disparado 12,33%.
A AZUL4 está em baixa de 5,47% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 12,15%.
As ações do GPA (PCAR3) também se destacaram negativamente, terminando o pregão em baixa de 6,82% a R$ 3,69.
A PCAR3 está em alta de 19,42% no mês. No ano, acumula uma valorização de 44,71%.
Outros papéis que se saíram mal no Ibovespa hoje foram os da São Martinho (SMTO3), que encerraram em baixa de 6,23% a R$ 18,81, sem gatilhos específicos.
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A SMTO3 está em baixa de 9,13% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 19,13%.
*Com Estadão Conteúdo
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