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Ibovespa hoje: Cogna (COGN3), CVC (CVCB3) e Casas Bahia (BHIA3) são os destaques negativos na 1º sessão com Selic a 10,75%

O índice caiu 0,75%, aos 128.158,57 pontos, e com volume negociado de R$ 21,6 bilhões

Ibovespa hoje: Cogna (COGN3), CVC (CVCB3) e Casas Bahia (BHIA3) são os destaques negativos na 1º sessão com Selic a 10,75%
Cogna Educação (Crédito: Arquivo Estadão)
  • O Ibovespa caiu 0,75%, aos 128.158,57 pontos, e com volume negociado de R$ 21,6 bilhões
  • As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Cogna (COGN3), CVC (CVCB3) e Casas Bahia (BHIA3)

O Ibovespa hoje terminou o dia em baixa de 0,75%, aos 128.158,57 pontos, e com volume negociado de R$ 21,6 bilhões. Nesta quinta-feira (21), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 129.555,91 pontos e mínima a 128.114,05 pontos.

O movimento da Bolsa brasileira foi de cautela após o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgado na Super Quarta. A autoridade decidiu reduzir a Selic em 0,5 ponto porcentual, fazendo a taxa básica de juros brasileira chegar ao patamar de 10,75% ao ano, em linha com a expectativa do mercado. No entanto, o texto do Comitê veio em tom mais duro, passando a sinalizar redução de mesma magnitude nas taxas apenas na próxima reunião, sem mencionar os encontros futuros.

“Dessa forma, observamos o Banco Central adotando uma abordagem mais dependente dos dados econômicos. O direcionamento futuro agora está agendado para a próxima reunião e, a partir desse ponto, será fundamentado nos dados subsequentes”, destaca Rodrigo Salvador, sócio da HCI Invest e planejador financeiro CFP pela Planejar.

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A Bolsa brasileira também sofreu com a queda de ações de grande peso para a composição do Ibovespa. Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) encerraram em baixa de 2,72%, a R$ 35,70, enquanto as ações ordinários (PETR3) recuaram 2,04%, a R$ 36,57. Os papéis da Vale (VALE3), por sua vez, fecharam o o pregão em desvalorização de 0,24%, sendo negociados a R$ 61,66.

Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,32%, 0,68%, 0,2%, respectivamente. Pela segunda sessão consecutiva, os três índices renovaram recordes históricos de fechamento. O desempenho positivo ocorre diante da continuidade do otimismo com a perspectiva de que as taxas de juros serão cortadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na reunião de junho.

Nesta quinta-feira, o dólar avançou 0,09% frente ao real na sessão, atingindo R$ 4,9793. O euro, por sua vez, recuou 0,48%, sendo negociado a R$ 5,405 ao final do pregão.

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Cogna (COGN3), CVC (CVCB3) e Casas Bahia (BHIA3).

Cogna (COGN3): -11,9%, R$ 2,37

As ações da Cogna (COGN3) tombaram na sessão após os resultados trimestrais da companhia e encerraram em queda de 11,9%, a R$ 2,37. No quarto trimestre de 2023, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 397,3 milhões, um valor 95% maior do que o prejuízo de R$ 203,5 milhões reportado no mesmo período de 2022.

A COGN3 está em baixa de 5,95% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 32,09%.

CVC (CVCB3): -5,04%, R$ 3,39

Os papéis da CVC (CVCB3) foram outros que tiveram um desempenho negativo no pregão, encerrando em queda de 5,04%, cotados a R$ 3,39. O avanço dos juros futuros penalizou ações cíclicas, mais sensíveis aos ciclos econômicos. O movimento ocorreu em meio à cautela com o comunicado do Copom, após o texto indicar que, depois da próxima reunião, o corte da Selic deve ser de 0,25 ponto porcentual.

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A CVCB3 está em alta de 1,19% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 3,14%.

Casas Bahia (BHIA3): -3,1%, R$ 7,81

A tendência de alta dos juros futuros também impactou as ações da Casas Bahia (BHIA3). Ao final do pregão, os papéis da varejista estavam sendo negociados a R$ 7,81, em desvalorização de 3,1%.

A BHIA3 está em baixa de 13,61% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 31,37%.

*Com Estadão Conteúdo

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