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Mercado

Ibovespa fecha 1º trimestre com um dos piores inícios de ano desde 1995

Os meses de fevereiro e março afundaram o Ibovespa, que havia começado bem com alta em janeiro

Por Luíza Lanza

31/03/2023 | 17:23 Atualização: 01/04/2023 | 8:58

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

O Ibovespa encerrou a sexta-feira (31), último dia de março e do primeiro trimestre de 2023, aos 101.882,20 pontos, com uma queda acumulada de 7,16% no período. Este é o quarto pior desempenho para os três primeiros meses de um ano desde os primórdios do Plano Real em 1995, mostra um levantamento feito por Einar Rivero, do Trademap.

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O ano não começou assim tão negativo. Em janeiro, a reabertura definitiva das políticas de covid-zero na China pela primeira vez em quase três anos deu um gás no mercado internacional e acabou refletindo no mercado brasileiro mesmo com as incertezas com a posse de um novo governo presidencial. Por ser a maior consumidora de commodities do mundo, a volta da força da economia chinesa fez os preços dos insumos subirem, beneficiando países emergentes e exportadores como o Brasil.

Reflexo desse movimento, o Ibovespa terminou janeiro aos 113.430,54 pontos, com uma alta de 3,37% apesar de eventos bastante atípicos como a fraude fiscal na Americanas (AMER3) e a invasão bolsonarista em Brasília.

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“A volta da China criou um call bastante forte de alocação global em commodities. Isso trouxe um fluxo positivo de estrangeiros para o Brasil em janeiro, que durou até meados de fevereiro”, explica Damont Carvalho, gestor de fundos macro da Principal Claritas.

No segundo mês do ano, porém, o fator China não foi suficiente para segurar a aversão a risco que vinha dos Estados Unidos, onde os dados de mercado de trabalho ainda aquecidos fizeram o mercado precificar taxas de juros mais altas e por mais tempo. Um balde de água fria que impactou fortemente todos os mercados globais e acabou se refletindo na B3.

Mas não dá para colocar um dos piores “fevereiros” em 22 anos somente na conta do cenário externo. Por aqui, o início de atritos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também ajudou a aumentar o sentimento de aversão a risco no mercado doméstico.

O resultado: uma queda de 7,49% em fevereiro, que levou o Ibovespa para os 104.931,93 mil pontos.

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“O fluxo estrangeiro secou em fevereiro. E ainda continuaram os ruídos do novo governo”, afirma Roberto Chagas, head de gestão de renda variável da EQI Asset. “Atritos com o BC, questionamento sobre a taxa de juros, falar sobre mudança de meta de inflação e reestatização da Eletrobras. A grande maioria disso não se concretizou, mas deixa o mercado nervoso”, afirma.

Os ruídos políticos não cessaram em março e ainda ganharam novos componentes para agravar ainda mais o sentimento de aversão a risco: a falência de bancos no exterior e a espera pela apresentação do arcabouço fiscal. Tudo isso fez o mês de março continuar bastante negativo, ainda que o índice tenha arrancado uma recuperação na reta final.

“Não foi por menos”, afirma Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos. “Tivemos há algumas semanas bancos tendo que ser ajudados nos EUA, uma situação bastante fragilizada no Credit Suisse – o que mostra que subir a taxa de juros de 0% para 5% na velocidade e modo como aconteceu deixou alguns resquícios”, explica.

O desempenho do Ibovespa no terceiro mês de 2023 só não foi tão negativo quanto prometia porque, na bacia das almas, a divulgação da nova regra fiscal deu um gás a mais ao mercado. Depois de tanta indefinição, a apresentação do arcabouço fiscal na quinta-feira (30) agradou o mercado – ou, ao menos, ajudou a dar o norte que ainda faltava.

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Com tanta coisa negativa precificada, a Bolsa brasileira conseguiu ensaiar uma recuperação nos últimos dias do mês, reduzindo a queda do período para 2,91%. “Os ativos da bolsa brasileira estão extremamente baratos, mas ainda existe muita incerteza. Com uma âncora fiscal crível, o BC pode vir a cortar juros, um gatilho positivo para a bolsa brasileira”, diz Chagas, da EQI Asset.

O bom humor visto na última semana de março vai perdurar para o próximo trimestre ou a tendência é de continuidade nas quedas vistas em boa parte dos últimos dois meses? A repercussão do novo arcabouço fiscal vai dizer. 

“A maneira como as coisas aconteceram em março nos mostra que ninguém sabe exatamente o que vai acontecer. O investidor vai estar muito reativo”, diz Filipe Villegas, da Genial, sobre o fim do semestre.

4º pior trimestre desde 1995

Até o fechamento da terça-feira (28), antes da possibilidade de divulgação do arcabouço fiscal tomar o noticiário, o Ibovespa acumulava uma queda de 7,79% em 2023. Um desempenho duro e que parece ainda pior se analisado no comparativo de anos anteriores.

Seria o terceiro pior resultado para um primeiro trimestre desde o início do Plano Real, atrás somente das quedas de 31,58% de 1995 e de 36,86% de 2020, mostra um levantamento realizado por Einar Rivero, do Trademap.

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Períodos que ficaram marcados por uma crise grave e generalizada nos mercados emergentes e pelo início da maior pandemia em mais de 100 anos, respectivamente.

“Isso até assusta, porque é bem emblemático que 2023 seja um dos piores desempenhos incluindo uma pandemia global. De certa forma, mostra o quão barato a bolsa está”, avalia Damont Carvalho, da Principal Claritas.

Roberto Chagas, da EQI Asset, relembra o que ficou conhecido no mercado como “Efeito Tequila”, um problema na economia do México causado pela falta de reservas cambiais que gerou uma grave desvalorização do peso mexicano no final de 1994. Pares emergentes não conseguiram escapar e países como o Brasil e a Argentina também viram suas bolsas de valores derreterem à época.

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“Foi um grande terremoto em moedas emergentes e a bolsa aqui teve um efeito secundário disso e caiu”, afirma.

A queda do primeiro trimestre da época só não foi pior que a registrada em 2020, quando a B3 passou por 6 circuit breakers somente em março por causa do início da pandemia da covid-19. Relembre.

A divulgação do arcabouço fiscal nesta última semana de março, no entanto, ajudou a amenizar as perdas do Ibovespa. Isso fez com que a queda acumulada no primeiro trimestre deixasse de ser a terceira pior desde o início do Plano Real para se tornar a quarta, atrás também da desvalorização registrada nos primeiros meses de 2013.

Na ocasião, o Ibovespa cedeu 7,55%. O resultado do trimestre daquele ano foi reflexo de uma perda não recorrente de bilhões gerada pela Medida Provisória 579, que determinava sobre a renovação das concessões de energia elétrica no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. A medida queria reduzir os preços das tarifas, mas fez parte do início de uma crise econômica que ocasionaria no impeachment da governante em 2016.

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