Mercado

XP: 62% das empresas do Ibovespa superaram previsões no 1º tri do ano

Entre os setores que reportaram Ebitda acima do esperado estão os de papel e celulose, mineração e siderurgia

De acordo com o relatório da XP, o Brasil tem se beneficiado de uma combinação entre a rotação global de ações de crescimento para ações de valor. Foto: Matheus Lombardi/XP
  • A divulgação dos balanços das empresas listadas na bolsa brasileira começou em abril e todas as que fazem parte do Ibovespa já anunciaram os seus resultados
  • O Ibovespa subiu 14,5% durante o primeiro trimestre do ano, em reais. Já em dólar, a alta foi ainda mais acentuada, de 34,5%

Seis em cada dez empresas que compõem o Ibovespa reportaram resultados acima das expectativas da XP Investimentos no primeiro trimestre de 2022, de acordo com relatório publicado pela corretora.

A divulgação dos balanços das empresas listadas na bolsa brasileira começou em abril e todas as que fazem parte do Ibovespa já anunciaram os seus resultados. Dessas, 62% reportaram lucros operacionais (Ebitda) acima das expectativas da XP; 8% foram na linha do que se esperava; e 30% performaram abaixo do previsto.

Em relação à receita, 47% das empresas superaram as expectativas da corretora; 15% foram em linha; e 38% vieram abaixo.

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Entre os setores que reportaram Ebitda acima do esperado pela XP estão os de papel e celulose, transportes e logística, petróleo e gás, mineração e siderurgia e educação. Já na ponta dos destaques negativos estão o agro, financeiro, imobiliário, alimentos e bebidas.

Apesar do conflito entre Rússia e Ucrânia e dos riscos de uma política monetária mais apertada com a alta de preços de commodities de energia e de alimentos, a bolsa brasileira foi um dos destaques mundiais no primeiro trimestre do ano.

De acordo com o relatório da XP, o Brasil tem se beneficiado de uma combinação entre a rotação global de ações de crescimento para ações de valor; forte exposição do país a commodities e bancos; valuation ainda muito atrativos apesar do “rali” recente; fluxos de outros mercados emergentes para o Brasil; e do fato de o País estar chegando ao fim de seu ciclo de alta de juros, enquanto o Fed e outros bancos centrais de mercados desenvolvidos estão apenas começando subir as taxas.

Esses fatores fizeram o Ibovespa subir 14,5% durante o primeiro trimestre do ano, em reais. Já em dólar, a alta foi ainda mais acentuada, de 34,5%. No mesmo período, o S&P 500, principal índice da bolsa americana, caiu 4,9%. Já o MSCI ACWI, que mede o retorno dos mercados globais, registrou queda de 5,7% (em dólar).