- Ibovespa sobe 7,5% nesta quarta-feira, indo aos 74.955 pontos
- Bolsa acompanha alta de mercados mundiais, apesar de ruídos internos
- Dólar comercial cai 0,96% e fecha o dia em R$ 5,03
Em um dia marcado por altas nos mercados globais, o Ibovespa manteve o viés positivo do pregão anterior. O índice que reúne as principais ações da bolsa brasileira subiu 7,5% nesta quarta-feira, 25, aos 74.955 pontos, após avançar 9,69% na terça, 24.
Assim, o Ibovespa acumula alta de 17,91% em dois dias, segundo levantamento do gerente de Relacionamento Institucional da Economatica, Einar Rivero.
Já o dólar comercial caiu 0,96%, encerrando a sessão cotado a R$ 5,03.
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Os índices mundiais voltaram a ganhar força depois do Senado americano chegar a um acordo para aprovar o pacote de US$ 2 trilhões proposto pelo presidente Donald Trump, com o intuito de minimizar os efeitos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.
O Dow Jones, que já havia avançado 11,4% nesta terça-feira (24) – registrando a maior alta diária desde 1933 -, subiu 2,39% nesta quarta. O S&P 500 avançou 1,15%, enquanto o Nasdaq destoou e recuou 0,45%.
No Brasil, os investidores seguem atentos à evolução no número de casos da covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) e aos seus desdobramentos na política. O Ministério da Saúde informou nesta quarta que o número de mortos no Brasil subiu para 57, com 2.433 casos confirmados – 2,4% de letalidade. Na terça, eram 46 mortes e 2.201 pessoas contaminadas.
No front político, o dia foi de tensão após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na noite anterior, criticando a política de isolamento defendida pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, governadores e prefeitos.
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Pela manhã, Bolsonaro trocou farpas com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), durante encontro virtual entre o presidente e os quatro governadores do Sudeste. Doria disse que Bolsonaro deveria “dar exemplo ao País, e não dividir a nação em tempos de pandemia”. O presidente rebateu pedindo para o tucano “sair do palanque” e acusando-o de usar seu nome para se eleger, “virando as costas” depois da campanha.
Ações de aéreas sobem
No noticiário corporativo, destaque para as ações das companhias aéreas, que subiram com força após Gol, Azul e Latam fecharem um acordo para manter uma escala mínima de voos enquanto a crise não arrefecer.
Os papéis preferenciais de Gol e Azul, que estavam bastante descontados depois das últimas semanas, aproveitaram o fluxo comprador na Bolsa e avançaram 35,06% e 18,55%, negociados por R$ 10,94 e R$ 19,17, respectivamente.