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Mercado

Banco Inter: com Selic a 2%, o investidor deve diversificar o portfólio

Rafaela Vitória, economista-chefe do banco, diz que o juro baixo ainda vai fazer a renda fixa perder para a inflação em 2021

Por Isaac de Oliveira

20/01/2021 | 20:05 Atualização: 21/01/2021 | 7:13

Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter (Foto: Divulgação)
Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter (Foto: Divulgação)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve, pela quinta reunião consecutiva, a Taxa Selic em 2% ao ano, como já era esperado pelo mercado. Com isso, a expectativa é que os investimentos de renda fixa, que acompanham a taxa básica de juros do Brasil de perto, devem continuar perdendo para a inflação, mesmo com as prováveis altas que o comitê deverá fazer ao longo deste ano. A avaliação é de Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter (BIDI11).

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“É muito importante o investidor diversificar sua carteira de investimentos. Se ficar 100% em CDI, vai perder poder de compra do seu patrimônio”, afirma Vitória.

Para a economista do banco digital, a manutenção da taxa no piso histórico já era esperada. A surpresa pode vir, e dividir o mercado, acerca do “forward guidance” (orientação futura), com uma indicação de que os juros permanecerão baixos por mais tempo.

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Na visão da especialista, o comitê fez o que foi necessário no período de crise, mas questiona sobre o corte brusto na faixa dos 2% ao ano. “Quando se estava no momento crítico de crise, até julho, não se tinha essa visão que temos hoje. O Copom aplicou um estímulo extraordinário, mas que se fazia necessário naquela época”, diz Vitória.

Ao final deste ano, a economista-chefe do Inter projeta uma Selic de 3,5%. No final de 2022, a previsão é de 5,5%.

Confira a íntegra da entrevista.

E-Investidor: O mercado esperava a manutenção da taxa no piso de 2%. Qual seria o efeito da elevação da taxa?  

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Rafaela Vitória: O Copom tem comunicado a sua prescrição futura de política monetária com bastante clareza nas últimas reuniões. E na última, deixou bem claro, inclusive, que ainda era mantido o que chamamos de “forward guidance” (orientação futura), de uma manutenção dos juros. Não tivemos uma mudança de cenário de lá para cá, que justificasse qualquer alteração.

Existe uma indefinição ainda sobre o que o comitê vai fazer com o forward guidance. A maioria dos analistas espera que ele retire essa prescrição. Uma surpresa poderia vir se ainda mantiver esse forward guidance, os juros baixos por um prazo mais longo. Ou seja, um Copom um pouco mais dovish do que a maioria espera.

É possível esperar uma sinalização de quando a taxa voltará a subir?

Está cedo ainda para avisar quando deve começar o processo de normalização da Selic. Na nossa opinião, pode começar entre maio e junho. Provavelmente, na próxima reunião, que é em março, o comitê pode dar uma sinalização mais forte do que espera fazer na sequência.

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O recuo a 2% a.a. foi além do necessário? Quanto seria o ideal?

Quando olhamos para trás e vemos o resultado da política monetária, é mais fácil fazer essa avaliação. Mas quando se estava no momento crítico de crise, até julho, não se tinha essa visão que temos hoje. O Copom aplicou um estímulo extraordinário, mas que se fazia necessário naquela época.

Hoje vemos que a economia se recuperou mais rápido. O impacto do auxílio emergencial foi muito mais forte do que se esperava, assim como a a combinação das políticas fiscal e monetária expansionistas leva tempo para tomar efeito. Olhando para trás, é possível dizer que ter parado em 3% fosse suficiente. Mas naquela época não.

Mas a Sra. avalia que a redução poderia ter parado em outro percentual? 

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Acho que o comitê deu o estímulo que era necessário. O mais importante é a gente pensar agora para frente, em qual patamar da Selic a gente deve chegar até o final do ano, como vai ser esse processo de normalização da taxa nos próximos meses. É necessário agora fazer esses aumentos e retirar todo esse estímulo mais forte da taxa. Inclusive, deve começar até um pouco mais cedo do que o mercado acredita. A partir de maio, junho, já devemos começar a ver a Selic subindo, pois estaria de acordo com o cenário que temos de recuperação econômica e de inflação na meta em 2022.

Qual a sua previsão para a Selic neste ano e em 2022?

Nosso cenário base hoje é de uma Selic de 3,5% até o final do ano. Estamos com um viés de uma alta que possa ser um pouquinho maior, porque estamos revendo as nossas projeções para o PIB e estamos um pouco mais otimista. Em 2020, esperamos que a Selic chegue a 5,5%.

Com a manutenção da taxa em 2%, o cenário de investimentos permanece como está? Dá para ficar na renda fixa ou o investidor tem que ir para a renda variável mesmo?

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Se olhar 2020, a Selic ficou abaixo da inflação no ano. Olhando para 2021, mesmo com essas altas, a taxa ao longo do ano vai perder para a inflação. É muito importante o investidor diversificar sua carteira de investimentos. Se ficar hoje 100% em CDI ele vai perder poder de compra do seu patrimônio.

Como o investidor pode proteger sua carteira? Investindo com mais risco?

É muito importante diversificar o portfólio. Temos recomendado investimentos atrelados à inflação em uma parte da carteira. Os juros reais no Brasil ainda são positivos, no setor de crédito privado, nos títulos mais longos do governo. Quando você tem a correção da inflação nesses títulos, você protege o seu investimento da perda do poder de compra.

Como diversificar, por exemplo, uma carteira conservadora, que não suporta muitos riscos?

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Temos um passado histórico no Brasil de que o investidor conservador fica 100% no CDI, porque o CDI sempre teve uma taxa muito elevada, acima da inflação, e os juros eram muito altos. Mas esse cenário mudou. Não só com a pandemia. Tivemos algumas reformas no Brasil, temos um ambiente de juros lá fora muito baixo, que acaba refletindo aqui também. Então o investidor conservador precisa ter alguns ativos de risco na sua carteira. Logicamente, o perfil mais conservador vai fazer uma alocação menor. A recomendação é ter 5% do seu patrimônio em bolsa, ter 10% em fundos imobiliários e ter uma parcela da renda fixa atrelada à inflação.

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