- Lula tentou ressaltar os feitos dos seus dois mandatos, diz Miziara
- Lula foi questionado sobre corrupção, polarização política e relações com o Congresso
- Ele também não perdeu a oportunidade de criticar Jair Bolsonaro
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tentou fazer da entrevista desta quinta-feira (25) no Jornal Nacional uma oportunidade para ressaltar os feitos dos seus dois mandatos no cargo, de 2003 a 2010. Esse é um dos principais pontos ressaltados pelo
sócio da Criteria Investimentos e colunista do E-Investidor, Vitor Miziara.
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Ao comentar a participação do ex-presidente na sabatina do principal jornal televisivo do País, Miziara recorreu a um bordão famoso entre analistas de investimento do mercado: Rentabilidade passada não garante rentabilidade futura.
“Estou citando isso porque todas as vezes em que Lula foi questionado para trazer planos econômicos e medidas para, por exemplo, controlar o déficit fiscal, ele se esquivou. Em vez de trazer alguma medida, usou dados do primeiro governo dele. Quis usar a entrevista como um palanque vendendo resultado passado”, afirmou.
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Em entrevista aos jornalistas Willian Bonner e Renata Vasconcellos, Lula foi questionado sobre casos de corrupção durante os governos petistas, polarização política e relações com o Congresso. O candidato do PT também não perdeu a oportunidade de criticar o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
De privatização a reformas, o que prometem Bolsonaro e Lula em seus planos de governo. Veja nesta reportagem.
Lula citou números positivos da economia nacional durante os seus dois mandatos consecutivos (2003 – 2010) e falou em “credibilidade, estabilidade e previsibilidade”. No entanto, para os analistas ouvidos pelo E-Investidor, o ex-presidente falou muito sobre o passado, mas não explicou o que de fato pretende fazer para que a atividade econômica seja impulsionada e como controlará a inflação, caso eleito.
Leia aqui a opinião dos outros analistas consultados sobre a sabatina de Lula no Jornal Nacional e a repercussão com analistas de mercado sobre as entrevistas dos candidatos Jair Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT).
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