O Ibovespa subiu 0,43% nesta quarta-feira (6), aos 98.718,98 pontos e volume negociado de R$ 22,1 bilhões. A bolsa brasileira fechou o pregão em linha com os pares internacionais, em um movimento de alta após a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), do Federal Reserve.
O documento não deu indícios quanto ao valor da próxima alta de juros por lá, mas mostrou que as autoridades monetárias dos Estados Unidos estão comprometidas em combater a inflação no país, destaca Jennie Li, estrategista de ações da XP. “Os mercados estão reagindo positivamente à indicação de que o Fed está pronto para subir os juros para controlar a inflação, que tem sido a grande preocupação desde o início do ano”, explica.
Na bolsa brasileira, o petróleo em queda no mercado internacional penalizou as empresas do setor, como a Petrobras, que tem grande peso no índice. “Isso é mais uma sinalização de que o mercado está preocupado com uma recessão econômica e, portanto, uma demanda menor pela commodity”, diz Li.
Em Nova York, o S&P 500 e o Dow Jones fecharam com altas de 0,36% e 0,22%, respectivamente. Já a Nasdaq terminou o dia subindo 0,35%.
Os três papéis que mais valorizaram no dia foram Via Varejo (VIIA3), Americanas (AMER3) e Yduqs (YDUQ3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Via Varejo (VIIA3): +13,24%, R$ 2,31
As ações da Via Varejo lideram o movimento de alta do dia na B3, com valorização de 13,24%, R$ 2,31. O desempenho é comum a todo o setor de varejo, que sobe pelo segundo pregão seguido em um movimento que pode refletir a busca de investidores por oportunidades em ativos descontados.
A VIIA3 sobe 20,31% no mês. No ano, acumula queda de 56%.
Americanas (AMER3): +11,77%, R$ 15,38
O movimento também é visto nas ações da Americanas, que fecharam o pregão com alta de 11,77%, a R$ 15,38.
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As ações sobem 14,52% no mês, enquanto, no ano, têm queda de 50,19%.
Yduqs (YDUQ3): +9,44%, R$ 13,80
Os papéis da Yduqs subiram 9,44%, cotados a R$ 13,80. O setor de educação, assim como o varejista, foi um dos grandes penalizados pelos receios com inflação e juros; e integram o movimento de alta no dia de ativos descontados.