O Ibovespa hoje teve queda de 3,98% nesta segunda-feira (8) e encerrou o pregão aos 110.611,58. O principal índice de ações, que já vinha em trajetória negativa devido ao avanço do coronavírus pelo Brasil e lentidão da vacinação, despencou após as notícias de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, anulou as condenações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito da Lava Jato.
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O dólar também acelerou a alta e chegou aos R$ 5,80. “O real já vinha se desvalorizando na sessão, junto com outras moedas emergentes, em uma reação do mercado de câmbio ao avanço da inflação no Brasil e a alta dos títulos americanos de longo prazo”, explica Paloma Brum, analista da Toro Investimentos.
No exterior, Nasdaq e S&P 500 fecharam no vermelho, com baixas de 2,92% e 0,54%, respectivamente. Dow Jones, entretanto, seguiu viés positivo e terminou o dia com leve alta, de 0,97%.
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Em dia de pessimismo, apenas duas ações ficaram no campo positivo: Marfrig (MRFG3) e Eletrobras (ELET3).
Confira o que influenciou o desempenho dos papéis:
Marfrig (MRFG3): +4,41%, R$ 15,64
Os papéis da Marfrig foram o principal destaque positivo do dia. Cotadas a R$ 15,64, as ações tiveram alta de 4,41% durante o pregão.
A valorização vem na esteira da alta do dólar, que beneficia o setor de frigoríficos, além de análises positivas. Ainda nesta segunda-feira (8), o Credit Suisse reiterou compra para os ativos e elevou o preço-alvo do MRFG3 de R$ 20 para R$ 23.
Após o pregão, a companhia também divulgou os resultados para o 4º trimestre de 2020. A Marfrig teve lucro líquido de R$ 1,171 bilhão, uma alta de 4252% em relação ao mesmo período do ano passado.
No mês, os papéis acumulam alta de 12,52%, e no ano, de 7,79%.
Eletrobras (ELET3): +0,19%, R$ 31,83
Com uma alta tímida de 0,19%, os papéis da Eletrobras chegaram ao fim do pregão cotados a R$ 31,83. O anúncio feito pelo Ministério de Minas e Energia (MME) de que a medida provisória (MP) que permite a privatização da empresa não irá gerar aumento de tarifas para a população animou os investidores.
No mês, as ações estão em queda de 1,79%, e no ano, de 9,08%.