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- O Ibovespa caiu 0,64% nesta quarta-feira (16), aos 129.259,49 pontos e com volume negociado de R$ 91,2 bilhões
- Os três papéis que mais valorizaram foram Banco Inter (BIDI11), SulAmerica (SULA11) e CVC (CVCB3)
O Ibovespa caiu 0,64% nesta quarta-feira (16), aos 129.259,49 pontos, e com volume negociado de R$ 91,2 bilhões. A queda foi intensificada pela decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto dos EUA (FOMC) de manter os juros entre 0% a 0,25% ao ano, apesar de elevação da projeção para os juros neste ano.
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No cenário doméstico, as quedas nos segmentos de siderurgia e mineração ajudaram a trazer o índice para o território negativo. Os investidores também seguiram atentos para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa de juros Selic. No final, conforme esperado, os juros foram elevados em 0,75 ponto percentual, para 4,25%.
Em Nova York, o dia também foi de baixas. O Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq terminaram as negociações com quedas de 0,77%, 0,54% e 0,24%, respectivamente. “Diante do anúncio do FOMC, os investidores tendem a deslocar parte do capital de ativos de maior risco, como é o caso dos mercados de ações e ativos de economias emergentes, para ativos de maior segurança, seja os títulos públicos estadunidenses ou os papéis de empresas cíclicas”, explica Paloma Brum, analista da Toro Investimentos, em comunicado aos clientes.
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Os três papéis que mais valorizaram foram Banco Inter (BIDI11), SulAmerica (SULA11) e CVC (CVCB3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Banco Inter (BIDI11): +5,36%, R$ 65,69
Os papéis do Banco Inter saltaram 5,36% no dia, para R$ 65,69, em um movimento de correção.
A BIDI11 está caindo 3,86% no mês, mas no ano acumula alta de 100,21%.
SulAmerica (SULA11): +3,62%, R$ 36,61
Beneficiadas pela subida dos juros, os papéis de seguradoras entraram em alta no pregão. Entre essas empresas, a SulAmerica teve maior destaque, com valorização de 3,62%, para R$ 36,61.
É importante ressaltar que parte das receitas das seguradoras vem de investimentos ligados ao juros, por isso são impactadas positivamente pelo ciclo de alta da Selic.
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As ações sobem 5,57% no mês, mas no ano acumulam queda de 12,16%.
CVC (CVCB3): +2,44%, R$ 27,30
Mesmo em dia de maior aversão ao risco, os papéis da CVC registraram uma alta de 2,44%, cotados a R$ 27,30 ao final da sessão. A empresa se beneficia do processo de reabertura econômica, com o avanço da vacinação no País.
As ações sobem 9,68% no mês e 32,65% no ano.
*Com Estadão Conteúdo