- O Ibovespa caiu 1,15% nesta segunda-feira (2), aos 106.638,64 pontos e volume negociado de R$ 32,8 bilhões
- Os três papéis que mais valorizaram no dia foram Pão de Açúcar (PCAR3), Braskem (BRKM5) e Suzano (SUZB3)
O Ibovespa caiu 1,15% nesta segunda-feira (2), aos 106.638,64 pontos e com volume negociado de R$ 32,8 bilhões. O índice sentiu os temores de arrefecimento da economia global, com a inflação em alta e um aumento da taxa de juros dos Estados Unidos.
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Na próxima quarta-feira (4), os economistas do Fed decidirão sobre o futuro da política monetária dos EUA. O consenso do mercado é de que deva chegar a 0,50 pontos. Neste cenário, investidores tentam sair de ativos considerados de risco. No Brasil, no mesmo dia, será realizada a reunião do Copom, que também deve elevar a taxa de juros aqui no País.
Em Nova York, o Dow Jones e S&P 500 fecharam em alta 0,26% e 0,57%, respectivamente. Já Nasdaq terminou o dia subindo 1,63%.
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Os papéis que apresentaram melhor desempenho no dia foram Pão de Açúcar (PCAR3), Braskem (BRKM5) e Suzano (SUZB3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Pão de Açúcar (PCAR3): +4,87%, R$ 21,32
As ações do Pão de Açúcar subiram 4,87%, cotadas a R$ 21,32, puxadas pela notícia da aprovação do conselho de administração da empresa para incorporar a SCB Distribuição e Comércio Varejistas de Alimentos, da marca Compre Bem, que já era controlada pelo grupo.
Agora, a SCB será extinta, mas a bandeira e as lojas Compre Bem serão mantidas. A intenção é reduzir os custos em áreas administrativas e o cumprimento de obrigações acessórias, “gerando aproveitamento de sinergias”.
No ano, as ações PCAR3 têm desempenho negativo de 0,51%.
Braskem (BRKM5): +2,98%, R$ 41,42
Os papéis da BRKM5 subiram 2,98%, cotados a R$ 41,41, após a empresa divulgar, na sexta-feira (29), os dados de produção e vendas do primeiro trimestre de 2022. Os resultados foram dentro do esperado pelo mercado.
As ações da empresa acumulam queda de 25,23% em 2022.
Suzano (SUZB3): +2,94%, R$ 51,07
As ações da Suzano sofreram alta de 2,94%, cotadas a R$ 51,07, puxadas pela alta do dólar.
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Além disso, na próxima quarta-feira (4) a empresa divulgará o seu balanço do primeiro trimestre do ano.
No ano, a Suzano tem perda de 14,02% em seus papéis.
*Com Estadão Conteúdo