A Hering é uma das marcas que faz parte do Grupo Soma. Foto: Clayton de Souza/Estadão
O Ibovespa hoje fechou em alta de 0,16%, aos 117.457,34 mil pontos e com volume negociado de R$ 30,3 bilhões. Nesta quarta-feira (23), ações relacionadas a petróleo, varejo e tecnologia puxaram o índice para cima. Na outra ponta, exportadoras sofrem com a queda do dólar.
A moeda norte-americana terminou o dia em baixa de 1,45%, aos R$ 4,844. O euro também despencou 1,66% e atingiu os R$ 5,331. Na contramão do indicador brasileiro de ações, em Nova York as bolsas terminaram a sessão no campo negativo. O S&P 500, Dow Jones e Nasdaq acumularam desvalorizações de 1,23%, 1,29% e 1,32%, respectivamente.
“Isso ocorre [a queda do dólar] por conta do aumento da atratividade dos ativos locais, renda fixa pagando cada vez mais e a bolsa brasileira seguindo entre as mais baratas do mundo, o que faz aumentar o fluxo de entrada de dólar no país, valorizando o real frente à moeda americana”, afirma Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, escritório credenciado da XP Investimentos.
As três ações que mais subiram no pregão foram Soma (SOMA3), Lojas Renner (LREN3) e CVC (CVCB3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Grupo Soma (SOMA3): +7,15%, R$ 14,09
Com a perspectiva de fim do aperto monetário e um movimento de troca de posições na Bolsa, as varejistas se destacaram no pregão de hoje. Os papéis da Soma subiram 7,15%, aos R$ 14,09.
As ações sobem 8,55% no mês e 10,37% no ano.
Lojas Renner (LREN3): +5,53%, R$ 26,15
Também na esteira da migração de capital para ativos descontados, os papéis das Lojas Renner subiram 5,53% na sessão, aos R$ 26,15.
As ações sobem 3,93% no mês e 7,69% no ano.
CVC (CVCB3): +4,52%, R$ 14,56
O maior apetite ao risco também beneficiou os papéis da CVC, que estavam pressionados pela alta do petróleo. A alta foi de 4,52%, aos R$ 14,56.