O Ibovespa hoje encerrou o pregão em alta de 2,59%, aos 118.883,25 pontos e giro financeiro de R$ 38,4 bilhões. O principal índice da B3 subiu, nesta quinta-feira (28), com a retomada do apetite a risco no exterior, o que se refletiu na queda do dólar ante outras moedas globais, como euro, iene e libra.
Após seis pregões consecutivos de queda, o IBOV chegou a ultrapassar a faixa dos 119 mil pontos nas máximas do dia. Apesar de amenizar as perdas recentes no mês, o índice ainda está com queda de 0,11%.
Nos Estados Unidos, as bolsas de valores também registraram altas, com Dow Jones, S&P e Nasdaq subindo 0,99%, 0,98% e 0,50%, respectivamente.
As três ações que registraram as maiores altas do Ibovespa foram IRB Brasil (IRBR3), BTG (BPAC11) e Via Varejo (VVAR3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
IRB Brasil (IRBR3): +17,82%, R$ 7,67
Com valorização de 17,82%, as ações da empresa encerraram o pregão com o melhor desempenho do dia, cotadas a R$ 7,67. Além da alta, o volume de negócios com o ativo também foi forte, em R$ 1,4 bilhão. Conforme analistas ouvidos pelo Broadcast, o papel se valorizou diante de movimentos em redes sociais que vieram na esteira da alta das ações da GameStop.
Para os especialistas, o movimento de investidores brasileiros que se inspiraram no fenômeno da americana GameStop para, juntos, “bombarem” as ações do IRB, pode configurar crime de manipulação de mercado e/ou criação de condições artificiais de demanda.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 6,23%.
BTG (BPAC11): +8,80%, R$ 98,03
Com alta de 8,80%, as ações da empresa tiveram o segundo melhor desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 98,03. No mês, as ações da empresa têm valorização de 4,92%.
Via Varejo (VVAR3): +7,90%, R$ 15,29
Com variação positiva de 7,90% no dia de hoje, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores altas do pregão, cotadas a R$ 15,29. O papel se valorizou, apesar de Bradesco BBI ter revisado a recomendação para o papel de ‘outperform’ (desempenho acima da média do mercado) para neutro, com novo preço-alvo de R$ 17 (ante R$ 22), uma potencial de alta de 19,97% sobre o fechamento (R$ 14,17) desta quarta-feira (27).
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No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 5,38%.