O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (30) em baixa de 2,72%, aos 93.952,40 pontos e com giro financeiro de R$ 32,9 bilhões. O principal índice da B3 caiu pela aversão ao risco global devido às preocupações com a possível segunda onda da covid-19.
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Além disso, a questão fiscal do País também empurrou o IBOV para baixo. Segundo dados do Banco Central, a dívida pública brasileira ultrapassou a marca de 90% do Produto Interno Bruto (PIB).
Nos EUA, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caíram 0,59%, 1,21% e 2,45%, respectivamente.
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Apesar do desempenho negativo do Ibovespa, nem todos os papéis caíram. As únicas três ações que registraram altas no dia no índice foram Telefônica Brasil (VIVT4), IRB Brasil (IRBR3) e Rumo (RAIL3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Telefônica Brasil (VIVT4): 0,93%, R$ 42,54
Com valorização de 0,93%, as ações da empresa encerraram o pregão com o melhor desempenho do dia, cotadas a R$ 42,54. O papel da companhia subiu na sessão porque foi identificado como alternativa pelos investidores que buscavam opções defensivas com a volta da volatilidade ao mercado.
“O papel já vinha caindo bastante há algum tempo e o investidor pode estar refletindo hoje os números que vieram no balanço, me parece mais movimento de fluxo do que de alguma notícia específica da empresa ou do setor de telecomunicações”, disse Igor Cavaca, analista da Warren, ao Broadcast.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 2,03% e no ano de 21,82%.
IRB Brasil (IRBR3): 0,49%, R$ 6,14
Com alta de 0,49%, as ações da empresa tiveram o segundo melhor desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 6,14. Não há motivos que sustentam a alta do papel nesta sexta (30).
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 18,02% e no ano de 62,66%.
Rumo (RAIL3): 0,05%, R$ 18,34
Com variação positiva de 0,05% no dia de hoje, as ações da empresa fecham o grupo das três únicas que tiveram alta no pregão, cotadas a R$ 18,34. Assim como no caso de IRB Brasil (IRBR3), não há motivos que sustentem a alta do papel nesta sexta (30).
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 3,78% e no ano de 29,37%.
*Com Estadão Conteúdo