O Ibovespa terminou o pregão desta quinta-feira (30) em alta de 0,69%, aos 104.822,44 pontos. Em 2021, o indicador acumulou uma desvalorização de 11,9%, consolidando o primeiro ano negativo desde 2015.
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“A recuperação das ações da Vale ajudou para o pregão positivo. Por outro lado, o setor financeiro operou no vermelho, em meio às notícias sobre a possibilidade de o governo manter em patamares mais altos a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) cobrada dos bancos”, afirma Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA.
Nos EUA, S&P 500, Nasdaq e Dow Jones fecharam em baixa de 0,3%, 0,16% e 0,25%, respectivamente. O dólar caiu 2,06% na sessão, para R$ 5,576. O euro caiu 2,2%, aos R$ 6,314.
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As três ações que mais subiram no pregão foram Meliuz (CASH3), SulAmerica (SULA11) e Magazine Luiza (MGLU3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Meliuz (CASH3): +7,64%, R$ 3,24
A queda dos juros futuros em função da divulgação de dados fiscais melhores que o esperado fez os papéis de varejistas e empresas de tecnologia saltarem no pregão. A Meliuz foi a mais beneficiada e registrou uma alta de 7,64%, aos R$ 3,24.
As ações subiram 8,36% no mês e 29,60% no ano.
SulAmerica (SULA11): +6,84%, R$ 27,49
De acordo com Nishimura, da BRA, os papéis da SulAmérica subiram após a empresa anunciar a compra da Sompo Seguros. A empresa é subsidiária do Grupo Sompo Holdings, um dos maiores grupos seguradores do Japão e que atende no Brasil cerca de 116 mil beneficiários, com presença no estado de São Paulo.
As ações subiram 10,98% em dezembro. No acumulado de 2021, a desvalorização foi de 33,57%.
Magazine Luiza (MGLU3): +6,8%, R$ 7,22
Também na esteira dos dados fiscais positivos, os ativos da Magazine Luiza registraram uma valorização de 6,8%, aos R$ 7,22.
As ações caíram 7,44% no mês, consolidando uma queda de 71,04% no ano.
*Com Estadão Conteúdo