- Índice caiu 3,10% entre 16 e 19 de novembro, passando de 106.336 pontos para 103.035 pontos
- Os três papéis que mais valorizaram nos quatro pregões foram Telefônica Brasil (VIVT3), Suzano (SUZB3) e Localiza (RENT3)
O Ibovespa caiu 3,10% entre 16 e 19 de novembro, passando de 106.336 pontos para 103.035 pontos. Ao longo da semana, o índice chegou a marcar a mínima do ano, na casa dos 102 mil pontos.
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“O Ibovespa chegou a flertar com o precipício durante a semana”, avalia Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA. Segundo ele, com o fim da temporada de balanços do terceiro trimestre, algumas ações foram impactadas.
Nishimura complementa que a faixa de 102 mil pontos está muito próxima do suporte apontado pelos analistas como um divisor de águas.
Para a semana que vem, as discussões sobre a tramitação da PEC dos Precatórios e a possibilidade de uma “PEC Paralela” devem afetar ainda mais os resultados do mercado, diminuindo o apetite de risco.
Na terça (16), quarta (17) e quinta (18), o principal índice de ações da B3 fechou as sessões com quedas de 1,82%, 1,39% e 0,51%. O único pregão de alta aconteceu nesta sexta-feira (20), cuja valorização foi de 0,59%. Na segunda-feira (15), não houve funcionamento da Bolsa por conta do feriado da Proclamação da República.
Os três papéis que mais valorizaram nos quatro pregões foram Telefônica Brasil (VIVT3), Suzano (SUZB3) e Localiza (RENT3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Telefônica Brasil (VIVT3): +7,55%, R$ 53
Reagindo positivamente à decisão do Supremo Tribunal Federal para reduzir a alíquota do ICMS para serviços de telecomunicações no Estado de Santa Catarina, as empresas do setor foram impulsionadas.
A VIVT3 registra alta de 7,55% na semana e tem papéis cotados a R$ 53.
A VIVT3 está em alta de 16,43% no mês e se valoriza 19,10% no ano.
Suzano (SUZB3): +4,30%, R$ 53,58
As ações das empresas ligadas a papel e celulose tiveram destaque e contribuíram para a leve alta do Ibovespa nesta sexta. Reagindo a expectativas de aumento de demanda e, consequentemente, do preço da celulose, os papéis da Suzano cresceram 4,30% na semana e são precificados a R$ 53,58.
As ações sobem 8,84% no mês, mas recuam 8,47% no ano.
Localiza (RENT3): +4,22%, R$ 53,82
De acordo com o balanço do terceiro trimestre, a empresa alcançou lucro líquido de R$ 671,4 milhões, mais que o dobro em relação ao mesmo período do ano anterior, como destaca Bruce Barbosa, sócio-fundador da Nord Reseach.
Segundo a casa de análise, mesmo com o aumento no preço dos combustíveis e da falta de carros novos nas concessionárias, as companhias do setor seguem uma tendência de crescimento. “Inclusive, a falta de veículos novos acaba beneficiando as locadoras, que podem aumentar a venda de carros usados e se beneficiar, ainda, com o crescimento da demanda pelo aluguel”, afirma Barbosa.
Os papéis da Localiza crescem 4,22% e são cotados a R$ 53,82.
As ações sobem 18,81% no mês, mas no ano acumulam desvalorização de 21,58%.
*Com Estadão Conteúdo
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