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- Índice subiu 1,24% na semana, de 133.953,25 pontos para 135.608.47 pontos
- As três ações que mais valorizaram na semana foram Petz (PETZ3), CVC (CVCB3) e Marfrig (MRFG3)
- As ações que mais se desvalorizaram na semana foram RaiaDrogasil (RADL3), Assaí (ASAI3) e Prio (PRIO3)
O Ibovespa subiu 1,24% na semana, de 133.953,25 pontos para 135.608.47 pontos. O período foi marcado por três pregões de recorde de fechamento do índice de referência da Bolsa brasileira, que chegou a superar os 136 mil pontos pela primeira vez na história.
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O grande catalisador do desempenho foi a confirmação das expectativas que já pairavam no mercado sobre os juros nos Estados Unidos. A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e o discurso de Jerome Powell, presidente da instituição, no simpósio de Jackson Hole, indicaram que o mês de setembro resultará realmente no início dos cortes de juros por lá.
Isso beneficiou o mercado com a leitura de maior apetite a risco. Até a quarta-feira (21), dado mais recente disponibilizado pela B3, o mês de agosto registrava uma entrada de R$ 7,0 bilhões em capital estrangeiro na Bolsa, o que explica boa parte do desempenho positivo das ações brasileiras no Ibovespa no período.
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O dólar teve uma semana volátil, mas encerrou nos mesmos R$ 5,47 registrados na última sexta-feira. com uma queda de 3,5%. Já o euro subiu 1,65%, de R$ 6,03 para R$ 6,13.
As três ações que mais valorizaram na semana foram Petz (PETZ3), CVC (CVCB3) e Marfrig (MRFG3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Petz (PETZ3): +39,26%, R$ 5,25
As ações da Petz viveram um verdadeiro rali ao longo da semana, impulsionadas pela fusão com a Cobasi, anunciada há 7 dias. O mercado se animou com o papel, levando a PETZ3 a dar um salto de 36,26% no acumulado dos pregões, cotadas a R$ 5,25.
O papel sobe 50,00% no mês e 32,91% no ano.
CVC (CVCB3): +26,68%, R$ 6,41
As ações da CVC subiram 26,68% na semana, a R$ 6,41. O cenário macro de recuo de juros futuros também ajudou, mas o que fez o papel saltar mesmo foi o boato de que o empresário Nelson Tanure estaria por trás da notícia de que fundos de investimento sob a gestão da WNT passaram a deter 26.333.100 ações ordinárias da companhia, o equivalente a 5,01% do capital social. O executivo já usou a estrutura da gestora para adquirir participações em outras companhias anteriormente, mas negou ser o responsável pela operação.
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A CVCB3 sobe no mês 43,40%, mas cai 43,67% no ano.
Marfrig (MRFG3): +12,96%, R$ 14,56
As ações da Marfrig subiram 12,96% na semana, a R$ 14,56, pela expectativa de recebimento de dividendos da BRF, que poderiam destravar valor para as ações. Esse fator foi inclusive citado em relatório do Bank of America (BofA), que nesta semana elevou o preço-alvo da ação da companhia de R$ 18,50 para R$ 21,50.
A MRFG3 23,63% no mês e 50,10% no ano.
As maiores quedas do Ibovespa na semana
As ações que mais se desvalorizaram na semana foram RaiaDrogasil (RADL3), Assaí (ASAI3) e Prio (PRIO3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
RaiaDrogasil (RADL3): -5,08%, R$ 27,86
As ações da RaiaDrogasil lideraram as perdas da semana, com uma queda de 5,08%, a R$ 27,86.
A RADL3 sobe 0,94% no mês e cai 4,78% no ano.
Assaí (ASAI3): -5,07%, R$ 9,73
As ações do Assaí caíram 5,08%, encerrando a semana cotadas a R$ 9,73.
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A ASAI3 cai 0,92% no mês e 28,09% no ano.
Prio (PRIO3): -4,37%, R$ 47,05
As ações da Prio caíram 4,37% na semana, a R$ 47,05.
A PRIO3 cai 2,08% no mês, mas sobe 2,17% no ano.
*Com Estadão Conteúdo