O Ibovespa caiu 3,1% entre os pregões de 30 de agosto a 3 de setembro, passando de 119.739,96 pontos para 116.933,24 pontos. Na semana, o resultado abaixo do esperado para o PIB do segundo trimestre, que veio com queda de 0,1% ante perspectiva de alta de 0,2%, ajudou na derrapada do indicador.
Entretanto, as preocupações com os desdobramentos das manifestações programadas para 7 de setembro, assim como a aprovação da reforma tributária (que manteve a taxação de dividendos) e ruídos políticos foram determinantes para a performance do Ibov. Os riscos inflacionários e relacionados à crise hídrica também estão no radar dos investidores.
Dessa forma, o principal índice de ações da B3 passa a acumular uma baixa de 1,62% em 2021, na contramão dos pares estrangeiros. Na segunda (30), terça (31) e quinta (2), o Ibovespa registrou respectivas baixas de 0,78%, 0,80% e 2,28%. Já a quarta (1) e esta sexta (3) foram de altas, de 0,52% e 0,22%, respectivamente.
As três ações que mais subiram ao longo dos cinco pregões foram Braskem (BRKM5), Copel (CPLE6) e Assaí (ASAI3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Braskem (BRKM5): +6,44%, R$ 66,78
Os papéis da Braskem despontaram 6,44% na semana e terminaram o período cotados a R$ 66,78. A alta foi impulsionada pela elevação do rating da companhia para ‘grau de investimento’, feita pela agência de classificação de risco Standard and Poor’s (S&P).
As ações estão subindo 0,97% no mês e 182,69% no ano.
Copel (CPLE6): +4,10%, R$ 6,79
A Copel foi beneficiada na semana, assim como as demais distribuidoras de energia, pelo aumento na tarifa na conta de luz. Os papéis CPLE6 avançaram 4,10% no período, para R$ 6,79.
As ações estão subindo 0,15% no mês. No ano, os papéis caem 7,87%.
Assaí (ASAI3): +4,08%, R$ 18,16
Os papéis do Assaí saltaram 4,08% na semana, para R$ 18,16, na esteira da conclusão da venda de dois imóveis do grupo pelo valor de R$ 134,5 milhões.
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As ações estão subindo 7,73% no mês e 27,17% no ano.