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- O Ibovespa terminou em queda de 0,75% na semana, passando de 111.941,68 pontos para 111.102,32 pontos
- As três ações que mais subiram na semana foram Positivo (POSI3), Marfrig (MRFG3) e CSN Mineração (CMIN3)
O Ibovespa terminou em queda de 0,75% na semana, passando de 111.941,68 pontos para 111.102,32 pontos. A depreciação do índice só não foi maior porque a semana foi marcada pela alta no preço das commodities.
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Na segunda-feira (30), o destaque do dia, que pressionou a bolsa, foram as baixas dos papéis da Petrobras. A volatilidade foi agravada após o presidente Jair Bolsonaro (PL) indicar que o governo está buscando uma forma “legal e sem interferir” de reduzir o preço dos combustíveis.
Por outro lado, a notícia de que a cidade de Xangai, na China, reabriria suas atividades na quarta-feira (1) após um rigoroso lockdown – o que de fato aconteceu – beneficiou o Ibovespa nos três primeiros dias da semana.
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Com a retomada, há a expectativa de que o governo do país coloque em prática um pacote de medidas para estimular a economia, aquecendo a demanda pelas commodities metálicas.
De acordo com Rafael Marques, CEO da Philos Invest, a bolsa brasileira permanece sensível ao mercado externo. Ele cita que, nesta sexta-feira (3), a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, o Payroll, mostrou que a geração de vagas de emprego foi acima das estimativas, o que pode puxar a inflação por lá, deixando os investidores temerosos. Isso influenciou negativamente a bolsa brasileira.
Na segunda-feira (30) e na sexta (3), o principal índice de ações fechou em queda de 0,81% e 1,15%, respectivamente.
Por outro lado, na terça (31) e na quinta (2), o IBOV encerrou com altas de 0,29% e de 0,93%. Na quarta, o índice encerrou estável. O dólar e o euro fecharam em alta frente ao real nesta semana, encerrando o período cotados a R$ 4,778 e R$ 5,148, respectivamente.
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As três ações que mais subiram na semana foram Positivo (POSI3), Marfrig (MRFG3) e CSN Mineração (CMIN3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Positivo (POSI3): +11,34, R$ 8,64
As ações da Positivo subiram 11,34% na semana, cotadas a R$ 8,64. A alta é sustentada pela valorização dos papéis no pregão da última quinta-feira (2).
Por ser lucrativa, a empresa é vista como mais segura em relação às concorrentes brasileiras do setor, o que justifica a maior procura pelo papel.
No mês, as ações da Positivo têm ganhos de 15,20%. No ano, caem 17,16%.
Marfrig (MRFG3): +10,50%, R$ 16,10
As ações da Marfrig tiveram alta de 10,50% durante a semana, cotadas a R$ 16,10. Os papéis tiveram expressiva valorização após Marcos Molina retomar o controle absoluto da empresa, aumentando a participação de 49,7% para 50,04%.
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Em junho, os papéis da Marfrig sobem 3,01%. No ano, apresentam queda de 24,91%.
CSN Mineração (CMIN3): +8,88%, R$ 5,15
Os papéis da CSN foram os mais beneficiados pela alta das commodities metálicas, com o fim do lockdown em Xangai, na China. Eles subiram 8,88% durante a semana, cotados a R$ 5,15.
No mês, os papéis da CSN tem alta de 6,63%. No ano, caem 16,12%.
*Com Estadão Conteúdo