

O mercado financeiro hoje fica de olho nos balanços corporativos da CSN e CSN Mineração, que abriram seus números na noite de quarta-feira (12) – veja aqui e aqui. Além delas, Casas Bahia, Dexco, Tenda, SLC Agrícola, e Cogna também divulgaram seus resultados do quarto trimestre de 2024. Atenção ainda para a CCR, que publicou os dados operacionais de fevereiro.
Na agenda econômica do dia, destaque para a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) com dados referentes a janeiro. Nos exterior, as atenções se voltam ao índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos EUA em fevereiro, além de números semanais de pedidos de auxílio-desemprego. Na América do Sul, o Banco Central do Peru anuncia decisão de política monetária.
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Ainda hoje, após o fechamento do mercado, serão conhecidos os balanços de Eletrobras, Eztec, LWSA, Magazine Luiza, Natura e Prio.
O petróleo cai após a Agência Internacional de Energia (AIE) reduzir ligeiramente sua projeção para o aumento da demanda global pela commodity este ano. O óleo do tipo Brent perde 0,29%, a US$ 70,66 por barril, já o WTI recua 0,35%, a US$ 67,33 por barril. Enquanto isso, o minério de ferro subiu 0,45% em Dalian, na China, após três dias de queda, cotado a US$ 107,78 por tonelada para o contrato futuro de maio de 2025.
Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber
CCR (CCRO3)
O tráfego total de veículos nas concessões rodoviárias que a CCR administra cresceu 0,5% em fevereiro de 2025 ante o mesmo mês de 2024. Nas concessões de mobilidade urbana, houve crescimento de 5,6%. Nos aeroportos, o fluxo foi 6,0% maior. O banco contextualiza que, em 2024, fevereiro teve um dia a mais, por se tratar de um ano bissexto.
Rumo (RAIL3)
A Rumo (RAIL3) relatou volumes 3% menores em fevereiro ante o mesmo período do ano passado com 5,9 bilhões de toneladas por quilômetro útil.
B3 (B3SA3)
A B3 informou que o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) deu decisão favorável à companhia e cancelou definitivamente o auto de infração da Receita Federal que questionou a amortização, para fins fiscais, nos exercícios de 2014, 2015 e 2016 do ágio gerado na incorporação de ações da Bovespa Holding em maio de 2008. O valor atualizado do processo é R$ 5,77 bilhões, mas como o risco de perda era possível, a decisão não impactará as demonstrações contábeis da companhia.
CSN (CSNA3)
A CSN apresentou prejuízo líquido de R$ 85 milhões no quarto trimestre de 2024, uma melhora de 110% em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2023. No ano, a empresa acumulou prejuízo líquido de R$ 1,538 bilhão, revertendo lucro de R$ 403 milhões de 2023. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da companhia ficou em R$ 3,335 bilhões, 11,2% acima do esperado pela média das previsões das cinco casas consultadas pelo Prévias Broadcast. O E-Investidor acompanha ao longo as ações da CSN hoje.
CSN Mineração (CMIN3)
CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 2,016 bilhões, o que representa um crescimento de 48,4% em relação ao apurado no quarto trimestre de 2023. Segundo a empresa, a melhora ocorreu em razão da melhora operacional e do efeito da variação cambial na receita financeira. Em 2024, o lucro somou R$ 4,528 bilhões, alta de 26,9% em comparação a 2023.
Casas Bahia (BHIA3)
O Grupo Casas Bahia registrou prejuízo líquido de R$ 452 milhões no último trimestre de 2024, melhora de 54,8% ante o prejuízo apurado um ano antes. No acumulado do ano também somou prejuízo de R$ 1,045 bilhão, mas correspondeu a uma redução de 60,2% ante o prejuízo apurado em 2023.
Dexco (DXCO3)
A Dexco (DXCO3) encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 22,365 milhões, o que representa uma queda de 88,6% ante o apurado no mesmo intervalo de 2023. No consolidado do ano, a companhia registrou lucro líquido de R$ 174,375 milhões, recuo de 78,5% ante 2023. A empresa também divulgou R$ 6,0 milhões em dividendos, ou R$ 0,00747499648 por ação, com data de “ex-direito” em 18 de março.
Tenda (TEND3)
A Tenda (TEND3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 21,3 milhões. O resultado representa uma reversão frente ao prejuízo de R$ 19,6 milhões no mesmo trimestre de 2023. Em 2024, o lucro líquido consolidado do grupo atingiu R$ 106,4 milhões, reversão ante perda de R$ 95,8 milhões em 2023.
SLC Agrícola (SLCE3)
A SLC Agrícola (SLCE3) encerrou 2024 com lucro líquido consolidado de R$ 481,723 milhões, uma redução de 48,6% em relação ao ano anterior. No quarto trimestre, a empresa reduziu seu prejuízo em 66,4%, para resultado negativo de R$ 51,350 milhões.
Cogna (COGN3)
A Cogna (COGN3) registrou lucro líquido de R$ 925,8 milhões, revertendo prejuízo de R$ 397,3 milhões do quarto trimestre de 2023. No ano fechado, o lucro líquido da Cogna foi de R$ 879,9 milhões, frente ao prejuízo de R$ 492,8 milhões de 2023.
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