

Nos destaques do mercado financeiro hoje, a Minerva anunciou a descontinuação de sua projeção para 2024, enquanto o Goldman Sachs elevou sua participação na Marfrig, do mesmo setor. A Tenda divulgou suas estimativas financeiras para 2025, e a Direcional aprovou um novo programa de recompra de ações.
Na agenda macroeconômica desta terça-feira (17), o destaque fica com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na semana passada. No cenário internacional, o foco está nos dados de varejo e indústria dos Estados Unidos.
Entre as commodities, o minério de ferro registrou leve alta de 0,06% na Dalian Commodity Exchange, cotado a 796,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 109,34. Já o petróleo opera em queda: o Brent recua 0,59%, negociado a US$ 73,31 por barril, enquanto o WTI cai 0,71%, a US$ 70,01.
Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber
Direcional (DIRR3)
A Direcional abrirá um novo programa de recompra de até 10 milhões de ações. O prazo máximo para as aquisições é de 18 meses.
Telefônica Brasil (VIVT3)
A Telefônica Brasil celebrou o termo de Autocomposição para Adaptação dos Contratos de Concessão do Serviço de Telefonia Fixa Comutada (STFC) para Instrumento de Autorização. A assinatura foi feita em conjunto com Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Tribunal de Contas da União (TCU) e a União. Com o acordo, poderá ser concluída a migração do regime de concessão do STFC para o regime de Autorização, mas que ainda será formalizada, por meio da assinatura do Termo Único de Autorização a ser expedido pela Anatel.
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Bradespar e BTG Pactual (BRAP4;BPAC11)
A Bradespar pagará R$ 80 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP), a R$ 0,16 por ação ordinária e R$ 0,17 por ação preferencial.
Já o BTG Pactual distribuirá JCP no valor bruto de R$ 0,10 por ação ordinárias ou preferencial. O valor líquido por Unit será de R$ 0,30.
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Nos dois casos, as ações passam a ser negociadas “ex-JCP” a partir do dia 20 deste mês.
Dexco (DXCO3)
A Dexco decidiu descontinuar sua atuação no segmento de torneiras e chuveiros elétricos e, com isso, alienou os direitos e obrigações relativos à operação de industrialização, comercialização e distribuição da operação.
Energisa (ENGI11)
Os fundos de investimentos geridos pela Squadra passaram a deter 44.539.682 units, além de 30 ações preferenciais (ENGI4) da companhia. Assim, os investidores por meio da Squadra passam a deter 9,73% do capital social da Energisa.
Hidrovias do Brasil (HBSA3)
A Ultrapar Logística adquiriu 3 milhões de ações ordinárias (ON) de emissão da Hidrovias do Brasil. Com isso, passa a deter 40,39% das ações ordinárias da companhia, ou 307.150.000 no total.
Comgás (CGAS5)
A Comgás fará a 12ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios ou preferências), em até duas séries e no valor total de R$ 600 milhões.
Tenda (TEND3)
A Tenda estima que seu resultado líquido para 2025 deve oscilar entre R$ 360 milhões R$ 380 milhões. O segmento Alea pode oscilar a até R$ 20 milhões, segundo as projeções (guidance) divulgadas na noite de segunda-feira (16) pela empresa. Além disso, Conselho de Administração da construtora aprovou a celebração de contratos derivativos referenciados em até 2.261.231 ações de sua própria emissão, com prazo máximo de liquidação até 16 de dezembro de 2025.
Localiza (RENT3)
A Localiza Fleet aprovou o aumento do capital social em R$ 1,120 bilhão. O preço de emissão por cada nova ação emitida é de cerca de R$ 5,81.
Nubank (ROXO34)
O Nubank liderou uma rodada de investimentos de US$ 250 milhões no Tyme Group, neobanco que opera nas regiões da África e da Ásia, em que a fintech brasileira (empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia) não tem presença. O investimento do Nu foi de US$ 150 milhões, o que o tornou acionista minoritário da empresa.
Minerva (BEEF3)
A Minerva optou por descontinuar as estimativas sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), receita líquida, fluxo de caixa, dívida líquida e alavancagem para 2024. A companhia esclarece que tais estimativas, apresentadas sob a forma de projeções, tinham dentre as suas premissas os potenciais impactos operacionais e financeiros decorrentes do aproveitamento dos ativos-alvo adquiridos no âmbito da transação com a Marfrig ao longo do exercício social deste ano.
Marfrig (MRFG3)
O Goldman Sachs e subsidiárias passaram a deter 6,96% do total das ações da Marfrig, representado por 61.649.528 ações ordinárias de emissão da companhia.
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