No mercado financeiro hoje, investidores devem repercutir as medidas anunciadas pelo governo brasileiro para reduzir o preço dos alimentos. A expectativa é que a decisão afete os frigoríficos, além de Natura (NTCO3), Camil (CAML3) e M. Dias Branco (MDIA3). Atenção também para Santander (SANB11), que teve mudanças em sua diretoria.
Na agenda do dia, o destaque fica com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre de 2024 e no ano completo. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dará entrevista ao vivo ao Flow Podcast.
No exterior, as atenções se voltam à divulgação do relatório de emprego (payroll) nos EUA referente a fevereiro. Investidores também monitoram falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, e de outros dirigentes da autoridade monetária.
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As commodities hoje operam positivas. O petróleo tipo Brent sobe 1,23%, a US$ 70,68 por barril, e o WTI avança 1,17%, a US$ 67,51 por barril. Em Dalian, o minério de ferro subiu 0,19%, cotado a US$ 106,78 por tonelada para o contrato futuro de maio de 2025.
Confira os destaques de empresas do mercado financeiro hoje
Inflação dos alimentos
As ações dos frigoríficos podem reagir hoje às medidas anunciadas ontem pelo governo para reduzir o preço dos alimentos. Entre elas está a redução da alíquota do imposto de importação para 0% de produtos como carne e milho, entre outros. Além disso, alguns insumos importantes para a indústria do agronegócio poderão ser subsidiados. A exposição da M. Dias Branco (MDIA3) e da Camil (CAML3) ao óleo de palma deve fazer com que sejam impactadas pelas medidas para combater a inflação dos alimentos no Brasil.
BTG Pactual (BPAC11)
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição pelo BTG Pactual de 100% da gestora multiestratégia Clave Capital, na qual o banco já detinha participação minoritária. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Rumo (RAIL3)
A Rumo Malha Paulista realizará a oitava emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios ou preferências), com garantia adicional fidejussória (obrigação assumida por terceiros), em até duas séries, no valor de R$ 1,8 bilhão.
Brava Energia (BRAV3)
O Goldman Sachs passou a deter, de forma agregada, por meio de derivativos de liquidação financeira, 23.346.000 ações ordinárias de emissão da Brava Energia. O montante corresponde a 5,03% do capital social da empresa.
Hypera (HYPE3)
A Hypera confirmou contatos preliminares de acionistas com a Votorantim sobre possível articulação para a formação de um novo acordo de acionistas, conforme noticiado pela Coluna do Broadcast. No entanto, segundo a companhia, não há ainda propostas ou negociação em andamento sobre os termos para um eventual acordo.
Eletrobras (ELET3; ELET6)
A Eletrobras informou que o pedido de deslistagem de suas ações do Mercado de Valores Latino-Americanos (Latibex) foi aprovado e desde quinta-feira (6) a companhia deixou de ser negociada naquele ambiente. O investidor deve acompanhar o impacto da notícia nas ações da Eletrobras hoje, na B3.
Além disso, a Justiça do Amazonas determinou que a Cigás se abstenha de impor obstáculos à conclusão da venda das 12 usinas térmicas da Eletrobras à Âmbar Energia, braço do Grupo J&F, ocorrida em junho do ano passado.
Santander (SANB11)
O Conselho de Administração aprovou mudanças na diretoria do Santander. A medida envolve a exoneração de Carlos André, vice-presidente de Wealth Management do banco; e a saída de Luis Bittencourt, que era o vice-presidente de Tecnologia e Operações e passará a outra empresa do conglomerado, não informada. No lugar dele, entra Gilberto Duarte de Abreu Filho, que hoje é vice de Corporate Banking. Para este posto, foi promovido o atual diretor do banco, André Juaçaba de Almeida.
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