

A agenda econômica desta quarta-feira (7) concentra atenções nas decisões de juros do Brasil e dos Estados Unidos, na chamada “Super Quarta”. O mercado financeiro hoje também segue focado nas negociações de tarifas comerciais.
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A agenda econômica desta quarta-feira (7) concentra atenções nas decisões de juros do Brasil e dos Estados Unidos, na chamada “Super Quarta”. O mercado financeiro hoje também segue focado nas negociações de tarifas comerciais.
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Ainda na agenda econômica hoje, investidores acompanham dados da produção industrial brasileira em março e os da balança comercial em abril. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve desembarcar em Moscou nesta quarta-feira, iniciando viagem pela Rússia e China.
O anúncio da nova taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) acontece após o fechamento dos mercados, enquanto a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) será anunciada por volta das 15 horas, seguida da coletiva do presidente Jerome Powell.
Entre os balanços corporativos esperados, estão: Bradesco (BBDEC3; BBDC4), Klabin (KLBN11), Rede D’Or (RDOR3) e Vivara (VIVA3) publicam resultados após o fechamento da B3 – veja aqui o calendário de balanços desta semana.
As bolsas de valores subiram na China e os índices futuros avançam em Nova York, sugerindo recuperação para Wall Street após dois dias de perdas.
Os movimentos nas bolsas internacionais hoje refletem anúncios de redução de juros e de compulsório bancário pelo banco central chinês (PBoC) e a expectativa para uma reunião entre o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro do país asiático, He Lifeng, na Suíça, entre 9 e 12 de maio. Será o primeiro encontro de alto nível entre os dois países desde o anúncio do tarifaço de Donald Trump e a retaliação de Pequim, no início de abril.
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Os ativos europeus recuam, enquanto o dólar hoje ante moedas principais ganha força sob expectativas voltadas também para a decisão do Fed.
Para os juros dos EUA, investidores apostam na manutenção da taxa básica entre 4,25% e 4,50% e esperam que Powell não se comprometa com os próximos passos, reforçando a dependência de dados, apesar da pressão política de Donald Trump para baixar as taxas.
Já para a decisão do Copom, é esperada alta da taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, e a aposta é de que o comitê não se comprometa com nova elevação em junho. Nesta reportagem, o E-Investidor explica o impacto das decisões de juros no seus investimentos.
O petróleo amplia ganhos da véspera, após os EUA firmarem cessar-fogo com rebeldes houthis no Iêmen, aliviando preocupações sobre o fornecimento da commodity no Mar Vermelho. Nesta manhã, o barril do petróleo WTI para junho subia 0,61%, enquanto o do Brent para julho avançava 0,48%.
Entre commodities hoje, o minério de ferro fechou em alta de 0,35%, cotado a 708 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 98,09 em Dalian, na China.
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) subiam 0,21% no pré-mercado de Nova York. Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam 0,71%.
O Ibovespa hoje deve subir com apoio do cenário externo e das altas do petróleo e minério. Investidores repercutem também os resultados da indústria e do comércio exterior, enquanto aguardam o desfecho das reuniões do Fed e do Copom.
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O mercado projeta crescimento de 0,3% na produção industrial de março, após queda de 0,1% em fevereiro. Já para a balança comercial, a mediana é de superávit de US$ 8,3 bilhões em abril, acima dos US$ 8,15 bilhões de março, impulsionado pelas exportações de soja.
O presidente Lula se reuniu com ministros para identificar o tamanho dos recursos desviados do INSS. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há recursos bloqueados para ressarcir os aposentados vítimas de fraude. Esses e outros assuntos estão no radar do mercado financeiro hoje.
* Com informações do Broadcast
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