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- Sobre a nova regra fiscal, o Ministério da Fazenda vai conversar com os líderes partidários da Câmara e do Senado antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dar o seu aval para a divulgação.
- Apesar da diminuição das preocupações de contágio dos recentes transtornos no setor bancário, os investidores seguem em busca de sinais de dirigentes de Bancos Centrais (BCs).
O enfraquecimento das Bolsas americanas, após dois dias de ganhos, deve pesar no Ibovespa nesta terça-feira (28), mas um leve ganho do petróleo pode amenizar os ajustes e também o impacto nas ações da Petrobras (PETR4). O mercado de câmbio tende a oscilar entre margens estreitas, diante dos sinais mistos da moeda dos Estados Unidos.
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Os investidores devem focar na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve ajudar a guiar os juros. As expectativas são de que o Copom conserve um tom hawkish (etrmo que indica adoção de política austera, com taxas de juros mais altas) e aguarda mais informações sobre a visão do Banco Central (BC) sobre a crise bancária no exterior e o risco de desaceleração maior do que a esperada na concessão doméstica de crédito.
Sobre a nova regra fiscal, o Ministério da Fazenda vai conversar com os líderes partidários da Câmara e do Senado antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dar o seu aval para a divulgação, disse ontem o secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo.
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No exterior, o fôlego é curto nas Bolsas europeias, enquanto os índices futuros em Nova York operam sem direção única, com dúvidas sobre o ritmo de recuperação da China diante da queda anual de 22,9% no lucro industrial no país asiático no primeiro bimestre, bem maior do que o declínio de 4% visto ao longo de 2022.
Apesar da diminuição das preocupações de contágio dos recentes transtornos no setor bancário, os investidores seguem em busca de sinais de dirigentes de bancos centrais sobre os próximos passos da política monetária sob temores de recessão.
O petróleo estende ganhos de ontem em meio à continuidade da fraqueza do dólar e sinais mistos dos juros de Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), após a valorização anterior.
Fique de olho
Hapvida (HAPV3)
A Hapvida celebrou ontem, o instrumento vinculante para operação de sale and leaseback (SLB) de dez imóveis de propriedade de suas controladas, no valor de R$ 1,25 bilhão, com um veículo de investimento da Família Pinheiro (LPAR), controladora da companhia. A conclusão deverá ocorrer até 28 de abril.
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Rede D’Or (RDOR3)
A Rede D’Or reportou lucro líquido de R$ 282,5 milhões no quarto trimestre de 2022, queda de 32,7% na base anual. Os resultados ainda não contemplam o consolidado com SulAmérica, cuja incorporação foi concluída em 23 de dezembro do ano passado.
Bradespar (BRAP4)
A Bradespar, controlada pelo Bradesco, registrou lucro líquido de R$ 749,04 milhões no quarto trimestre, queda de 74,7% ante igual período de 2021. A receita operacional foi de R$ 670,7 milhões, queda de 77%.
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Ânima (ANIM3)
A Ânima Educação apresentou no quarto trimestre lucro líquido de R$ 169,4 milhões, revertendo prejuízo de R$ 152,8 milhões do último trimestre de 2021. O Ebitda somou R$ 123,1 milhões, retração de 12,4% na mesma base anual.
BR Properties (BRPR3)
O conselho de administração da BR Properties aprovou a 1ª emissão de notas comerciais escriturais, em série única, para distribuição pública com esforços restritos, no valor de R$ 1,180 bilhão, com prazo final em 5 de dezembro de 2024.
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Isa Cteep (TRPL4)
A Isa Cteep deu início à operação comercial da IE Itaúnas, nos municípios de Itaúnas e Viana, Espírito Santo, ao obter o Termo de Liberação Provisório (TLP) do ONS. O TLP faz jus ao recebimento de 66% da Receita Anual Permitida de R$ 63,4 milhões, com base no ciclo tarifário 2022/2023, enquanto a margem Ebitda estimada da operação é de 85%.
EDP Energia (ENBR3)
A EDP apresentou requerimento à Latibex (Mercado de Valores Latino-americanos) para exclusão da negociação de ações ordinárias de emissão da companhia. A deslistagem será coordenada pelo Santander.
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Méliuz (CASH3)
O conselho de administração da Méliuz aprovou a proposta, a ser encaminhada à Assembleia Geral Extraordinária (AGE), de grupamento e desdobramento simultâneos de suas ações ordinárias. Pela proposta, cada grupo de 100 ações será agrupado em 1 ação e na sequência cada ação será desdobrada em 10 ações, sem alteração no valor do capital social atual da companhia.
Multiplan (MULT3)
O conselho de administração da Multiplan aprovou a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor bruto R$ 75 milhões, correspondente a R$ 0,108 líquido por ação, que passam a ser negociadas “ex-JCP” a partir do dia 31.
Agenda
A agenda desta terça-feira (28) traz a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada (08h). O diretor de Política Econômica e Política Monetária, Diogo Guillen, participa de evento do Goldman Sachs (11h). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, debate com prefeitos a reforma tributária (14h).
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No exterior, o vice-presidente de supervisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michael Barr, testemunha no Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos (11h). E a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, discursa no BIS Innovation Hub Eurosystem Centre, em Frankfurt (10h15).