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Mercado hoje: repercussão de decisão sobre juros no Brasil e testemunho do presidente do Fed indicam cautela do investidor

Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano e não sinalizou probabilidade de corte da Selic em agosto

Mercado hoje: repercussão de decisão sobre juros no Brasil e testemunho do presidente do Fed indicam cautela do investidor
Instituição manteve a Selic em 13,75% ao ano, sem dar sinais dos próximos passos. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Dados de arrecadação de abril e maio do governo federal ficam no radar do investidor nesta quinta-feira (22) em meio a repercussões da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano ontem à noite, como era esperado. O colegiado, no entanto, não sinalizou probabilidade de corte em agosto, a maior expectativa do mercado quanto à decisão de ontem.

No exterior, decisões de política monetária serão anunciadas hoje (22) pelos Bancos Centrais da Inglaterra (BoE), do México (Banxico) e da Turquia. O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, testemunha no Senado dos Estados Unidos, um dia depois de participar de audiência da Câmara dos Representantes. Outros dirigentes do Fed e também do Banco Central Europeu (BCE) falam ao longo do dia.

O investidor também fica atento hoje a um encontro do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com governadores para debater a reforma tributária, bem como a coletiva de imprensa do presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e o da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, para divulgar acordo de cooperação técnica que institui a Comissão Mista BNDES-Petrobras.

Um sentimento de cautela prevalece ecoando o testemunho de Powell no Congresso americano ontem, de que quase todos os dirigentes votantes do Fed são a favor de mais altas das taxas de juros até o final do ano, uma vez que a inflação dos EUA segue muito acima da meta oficial, de 2% ao ano. Na semana passada, o Fed deixou seus juros inalterados, na faixa de 5,00% a 5,25% ao ano, após dez aumentos consecutivos, e também sinalizou possíveis novas elevações ainda este ano.

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A libra e euro ganham força ante o dólar. O petróleo exibe perdas de mais de 1%, por temores sobre a demanda com a economia global enfraquecida, apesar da queda nos estoques dos Estados Unidos

No Brasil

Os mercados devem passar por ajustes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já elevou o tom das críticas ao Banco Central, depois de o Copom pregar cautela e não dar sinais sobre seus próximos passos na política monetária em um comunicado enxuto ontem, que deve frustrar quem esperava uma sinalização mais explícita de suavização de juros. A fraqueza das bolsas e dos preços do petróleo no exterior também podem pesar negativamente no Ibovespa e nas ações da Petrobras.

Ontem (21), a expectativa por sinal mais dovish (redução da taxa de juros para aquecer a economia) vindo do BC levou o Ibovespa a superar, no fechamento os 120 mil pontos, maior nível desde o dia 4 de abril de 2022, enquanto o dólar caiu mais, aos R$ 4,7678, com relatos de ingressos de recursos estrangeiros. A aprovação do arcabouço fiscal no plenário do Senado deve ser bem recebida, mas houve mudanças no texto, que retornará à Câmara.

Agenda

Os bancos centrais da Inglaterra (8h), da Turquia (8h) e do México (16h) anunciam decisão de juros. Nos EUA, o presidente do Fed, Jerome Powell, testemunha no Senado americano (11h) e serão divulgados o índice de atividade nacional em maio e os pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30), além das vendas de moradias usadas em maio (11h). Os dirigentes do Fed Michelle Bowman, Loretta Mester (10h55) e Thomas Barkin (17h30) participam de eventos.

Na Europa, estão previstos o índice de confiança do consumidor da zona do euro (11h) e uma aparição pública do vice-presidente do BCE, Luis de Guindos. O presidente do Brasil, Lula, da França, Emmanuel Macron, do BCE, Christine Lagarde, e secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, participam do evento Summit for a New Global Financial Pact, ao lado de outras autoridades globais.

No Brasil, a Receita Federal informa os dados de arrecadação de abril e maio (10h30). O mercado espera que a arrecadrecadação do governo com impostos e contribuições federais tatingido R$ 176,525 bilhões em maio (mediana), um avanço real de 2,72% na comparação com maio de 2022, em números ajustados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o Projeções Broadcast.

*Com informação do Broadcast

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