A melhora do sentimento de risco no exterior tende a animar os mercados locais nesta quinta-feira (18) em meio à vitória do governo com a aprovação da urgência do projeto do novo arcabouço fiscal ontem, na Câmara dos Deputados.
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Os sinais positivos nas bolsas internacionais nesta manhã, bem como o dólar e os juros dos Treasuries, ampliam altas da sessão anterior, com as esperanças renovadas dos investidores de que o governo dos Estados Unidos e líderes do Congresso americano consigam fechar um acordo para elevar o teto da dívida federal nos próximos dias e, com isso, evitar uma situação de default (calote).
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Confira as principais empresas em destaque nesta quinta-feira:
Light (LIGT6)
O TJ-RJ indeferiu os recursos de credores debenturistas da Light contra a autorização de recuperação judicial. O desembargador José Carlos Paes alegou que, por ora, não é possível analisar os pedidos uma vez que ainda estão pendentes de julgamento em primeira instância. A Light convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para 7 de junho, a fim de ratificar o pedido de recuperação judicial.
A Light informou que WNT Gestora de Recursos passou a deter 81.205.300 ações ON da companhia, equivalentes a participação de 21,80% do capital social da companhia. A empresa pertence a Nelson Tanure.
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Além disso, a Light comunicou que, juntamente com suas subsidiárias Light Serviços de Eletricidade S.A. e Light Energia S.A., teve suas classificações de risco de crédito removidas pela Moody’s Investors Service.
Petrobras (PETR4; PETR3)
O presidente da Petrobras retomará conversas com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para rever o termo de compromisso de cessação de prática (TCC), firmado em 2019, em que a estatal se comprometeu a vender oito refinarias para a iniciativa privada. A intenção é “rever tudo que aconteceu até agora”.
BRF (BRFS3)
A BRF confirma que mantém negociações para a venda de precatórios, créditos tributários e ativos judiciais de sua titularidade, visando reduzir seu endividamento. Mas afirmou que não há, no momento, proposta vinculante e decisão efetiva sobre a operação nem definição sobre valores.
- Veja também: Bolsas da Ásia refletem esperança do investidor sobre acordo para o teto da dívida dos EUA
Stone (STOC31)
A Stone registrou lucro líquido ajustado de R$ 236,6 milhões no primeiro trimestre, alta de 455,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 1,284 bilhão, alta de 173,4%.
A empresa também divulgou guidance (metas) para o segundo trimestre, quando espera crescimento de mais de 24,8% nas receitas, na comparação com o período de 2022, para R$ 2,875 bilhões. Para o lucro antes de impostos (EBT), a projeção é de R$ 375 milhões.
Movida (MOVI3)
A Movida informou o início da Oferta de Aquisição, pela Movida Europe, de até US$ 375 milhões de valor de principal de Sustainability Linked Notes (SLN) de sua emissão com remuneração de 5,250% ao ano e vencimento em 2031. Os SLN são títulos de dívida para financiar a melhoria da performance ESG (práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização) das empresas
*Com informações do Broadcast
