- O Ibovespa registava alta de mais de 0,5% por volta das 14 horas, aos 118.100 pontos
Nesta terça-feira, as bolsas da Europa estenderam os ganhos da véspera e os índices acionários de Nova York sobem, ainda impulsionados pela expectativa de aprovação de nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos. Na Europa, o PIB da zona do euro teve recuo de 0,7% no 4T20 ante o trimestre anterior, impactado pelo aumento das regras de isolamento social com a piora da pandemia. Apesar da queda, o resultado ficou melhor que o esperado, de recuo de 1,2%.
Os mercados respondem também a balanços das petroleiras ExxonMobil e ConocoPhillips, além da alta de quase 3% do petróleo, diante das evidências de que os países produtores estão cumprindo os termos firmados no acordo de redução da oferta.
Além do maior apetite ao risco no exterior, fatores domésticos também justificam o melhor humor dos investidores por aqui. No Brasil, os investidores começam a sessão avaliando o resultado das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, que renova as esperanças da retomada de agenda de reformas no Congresso. O crescimento de 0,90% da produção industrial no fechamento do ano passado surpreendeu, porém ficou em segundo plano nos negócios.
Os investidores desmontam posições defensivas no dólar e a bolsa, ao que tudo indica, deve voltar a atrair capital externo, enquanto os juros futuros cedem, precificando um maior otimismo que antes sobre o prazo da tramitação das pautas consideradas prioritárias.
O Ibovespa registava alta de mais de 0,5% por volta das 14 horas, aos 118.100 pontos. Entre os destaques de alta figuravam as ações da Totvs e Via Varejo. O otimismo é verificado ainda no desempenho de Eletrobras e Petrobras, enquanto Itaú Unibanco recua com a baixa redução na provisão para devedores duvidosos. As empresas exportadoras (Vale e siderúrgicas), por sua vez, também tem sessão de realização de lucros recentes.