A aversão ao risco voltou a dominar o mercado global na sessão desta quarta-feira, pressionando juros e dólar, e impactando negativamente a performance dos índices acionários.
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Após dados fracos de atividade na zona do euro e China, e do rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Fitch após o fechamento do pregão de ontem, o setor privado americano divulgou que contratou mais pessoas do que o previsto, reforçando a visão de um mercado de trabalho ainda resiliente e que possivelmente dificultará o processo de controle da inflação. Desta forma, os juros dos Treasuries e o dólar voltaram a subir. Nas bolsas internacionais, o mercado europeu encerrou o dia em queda de mais de 1%, enquanto os índices de Nova York operavam em forte queda no início da tarde.
O ambiente hostil impactava também a cotação do petróleo, que próximo às 13h45, recuava 2,30% cotado a US$ 83,02 – mesmo após o API apontar forte queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA. Enquanto o minério de ferro, nesta madrugada em Dalian, fechou em queda de 1,07% aos US$ 115,75 a tonelada.
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No Brasil, no mesmo horário citado acima, o Ibovespa caía 0,81% aos 120.271 pontos, com avanço de 0,48% do dólar frente ao real, cotado a R$ 4,81. Nos juros, os vértices mais curtos apresentavam alta, enquanto os médios e longos recuavam. Por aqui, apesar do ambiente de aversão ao risco global, os balanços voltaram a ditar o comportamento dos papéis.