O último dia da semana mostra apetite ao risco em diversos mercados, induzido pela recuperação das ações de bancos médios nos Estados Unidos, com alívio nos temores de uma crise no setor, além da repercussão positiva de balanços corporativos.
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Essa melhora ocorre apesar dos fortes dados do payroll, o relatório do mercado de trabalho norte-americano, que revelou um ambiente aquecido em abril, com criação de postos e aumento dos salários além do esperado – o que sugere persistência da inflação no curto prazo. Por outro lado, os números foram contrabalanceados pelas fortes revisões para baixo na geração de postos de trabalho em fevereiro e março. Após a informação, o mercado desfez apostas por corte de juros do FED já a partir de julho, conforme sugere a curva de juros por lá.
Na Europa, as bolsas fecharam a sessão em alta, principalmente a partir da melhora no ambiente global. Mais cedo, na zona do euro, as vendas no varejo registraram queda mensal de 1,2% em março, contrariando previsão de estabilidade, enquanto na Alemanha, as encomendas à indústria sofreram também em março um tombo de 10,7%, bem maior do que se previa.
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Entre as commodities, nesta madrugada o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em queda de 0,99%, cotado a US$ 100,91 a tonelada. E próximo às 13h45, o petróleo tinha forte alta de 3,5%, cotado a US$ 75,07 o barril.
Neste ambiente, no mesmo horário citado acima, o Ibovespa avançava 2,08%, aos 104.296 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 1,01%, cotado a R$ 4,94. Já na curva a termo de juros o movimento era misto, com alta nos vértices mais curtos e queda dos vencimentos mais longos. O movimento de alta era generalizado na sessão, com 70 dos 86 papéis do índice contribuindo pela sua valorização.