No exterior, as bolsas europeias, os índices acionários de NY e o petróleo sobem neste início de semana, após PMIs e vendas no varejo positivos na Europa e com investidores atentos ao estado de saúde do presidente norte-americano, Trump e os desdobramentos da campanha, a menos de um mês da eleição, marcada para 3 de novembro.
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Em jogo, nos EUA, está a campanha contra Joe Biden, que abriu vantagem em direção à Casa Branca. As atenções ficam voltadas para o próximo debate entre os candidatos a vice presidente, Kamala Harris e Mike Pence, nesta quarta-feira, e nas negociações no Congresso sobre novos estímulos fiscais. Ao longo da semana, os investidores devem avaliar também as atas das reuniões recentes do BCE e do Federal Reserve e um discurso de Jerome Powell.
A alta das ações em Nova York ajudam o Ibovespa, que no início da tarde registrava alta de 1,4% aos 95.350 pontos, enquanto o dólar cedia a R$ 5,61 e os juros futuros tem alívio, refletindo o maior apetite ao risco dos investidores em meio ao somatório de fatores externos mais positivos.
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Por aqui, os ativos podem ter maior volatilidade nas próximas sessões dado que as preocupações com o cenário fiscal doméstico ainda não se dissiparam, bem como pela incerteza em relação a fonte de recursos para financiar o programa Renda Cidadã.
A semana também promete ser importante em termos de dados econômicos com as divulgações do IPCA de setembro e as vendas no varejo de agosto.
Entre os destaque positivos do Ibovespa nesta segunda-feira tínhamos as ações das siderúrgicas. O petróleo, com ganho firme, por greve de trabalhadores do setor que pode afetar a produção na Noruega e nova tempestade tropical que pode afetar a região produtora do Golfo do México, ajuda a compor o quadro e exerce influência na bolsa brasileira via ações da Petrobras. Entre as maiores quedas, destaque para as ações do setor de educação e CVC.
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