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- As bolsas europeias operaram em alta nesta quinta-feira, assim como fazem os índices das bolsas norte-americanas
- O dólar à vista subia a pouco ante o real no Brasil, pela quinta sessão em sequência, atingindo recordes sucessivos
As bolsas europeias operaram em alta nesta quinta-feira, assim como fazem os índices das bolsas norte-americanas, com os investidores reagindo ao aumento nas exportações chinesas em abril.
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Além disso a expectativa com a reabertura de economias após a quarentena e a alta do petróleo, visando a recuperação da economia do país asiático e a consequente demanda por energia, também animam dos agentes do mercado.
Mas nem tudo aponta para uma recuperação consistente do mercado acionário nessas regiões, a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), na qual a autoridade manteve a taxa básica de juros local em 0,1% e o programa de relaxamento quantitativo (QE) em 645 bilhões de libras, sinalizou a necessidade de adoção de novos estímulos em breve e indicou uma queda pronunciada do PIB britânico no segundo trimestre.
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Na Alemanha, a produção industrial sofreu retração de 9,2% em março ante fevereiro. Na Europa, a safra de balanços corporativos também conteve o otimismo e as tensões geopolíticas entre a China e os EUA seguem no radar.
Mercado doméstico
No Brasil, o dia começou com a avaliação da decisão do Copom, que na véspera trouxe uma certa surpresa ao anunciar corte de 0,75 p.p. na Selic, para 3% ao ano.
A maioria do mercado apostava em um corte menor, de 0,5 p.p., e a autoridade monetária ainda deixou a porta aberta para novo corte na mesma intensidade na próxima reunião, em junho, o que levaria a taxa básica de juros para 2,25%.
Descolado da queda das divisas de países emergentes e exportadores de commodities, o dólar à vista subia a pouco ante o real no Brasil, pela quinta sessão em sequência, atingindo recordes sucessivos. Também justifica esse movimento da moeda americana o corte na taxa Selic anunciado ontem, mais agressivo que o esperado. Ainda no cenário doméstico, as atenções também estarão voltadas para uma série de balanços corporativos.
A preocupação dos agentes com as questões políticas, deixa os investidores em alguns momentos na defensiva, justificando movimento positivos de menor intensidade em relação ao mercado acionário norte-americano. A pouco o Ibovespa registrava alta de 0,6% aos 79,500 pontos.
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A notícia da China e o dólar apreciado impulsiona as ações da Vale, e das siderúrgicas e empresas de papel e celulose. No campo negativo, figuram as ações das empresas aéreas e CVC.