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- A indicação do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que "não deverá haver prorrogação do auxílio emergencial até junho de 2021" neutralizou parcialmente o estresse que tomou conta do mercado financeiro ao fim da manhã, por conta das preocupações com o cenário fiscal
- Entre as ações, IRB e CVC são os destaques negativos da sessão e, no campo positivo, figuram as ações das siderúrgicas e das empresas do setor de papel e celulose
A indicação do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que “não deverá haver prorrogação do auxílio emergencial até junho de 2021” neutralizou parcialmente o estresse que tomou conta do mercado financeiro ao fim da manhã, por conta das preocupações com o cenário fiscal. Os investidores já mostravam posicionamento mais cauteloso, por uma série de fatores: adiamento da apresentação da proposta do Renda Cidadã, indefinição da fonte de financiamento do programa, cenário político entre outros fatores. Neste contexto, o fôlego dos investidores é curto, com o dólar e a bolsa ao redor da estabilidade no começo desta tarde, após a volatilidade verificada pela manhã. Já os juros futuros oscilam em alta.
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Entre as ações, IRB e CVC são os destaques negativos da sessão e, no campo positivo, figuram as ações das siderúrgicas e das empresas do setor de papel e celulose. O exterior exerce alguma influência positiva, uma vez que as Bolsas em Nova York sobem, com investidores esperançosos por um provável pacote de alívio para depois das eleições nos Estados Unidos, no dia 3 de novembro, e possibilidade de uma legislação com medidas para setores específicos, como o aéreo. Já as bolsas europeias seguem pressionadas. Na Alemanha preocupa uma queda inesperada da produção industrial do país, já que a expectativa era de alta.
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No mercado de commodities, os contratos de petróleo operavam em queda. Para hoje, sem novos estímulos imediatos previstos nos EUA, os investidores devem olhar para a ata da última reunião do Fed e para os pronunciamentos de diversos dirigentes da instituição previstos na agenda. A percepção é de que a recuperação da economia americana pode ser mais lenta que o esperado, diante das incertezas no campo eleitoral em meio a um quadro ainda preocupante com o Covid-19.