Nesta segunda-feira, a preocupação de que a segunda onda de coronavírus reduza a velocidade de recuperação da economia global volta a afetar os mercados, reforçando a pressão para que o governo dos EUA aprove um novo pacote fiscal.
Leia também
Além disso a tensão entre a relação comercial entre os EUA e a China volta ao radar. Na Europa, apesar da expectativa pelo início da vacinação no Reino Unido, o impasse com o Brexit continua a incomodar na semana de decisão dos juros do Banco Central Europeu. Neste contexto, as bolsas na Europa e os índices acionários em Nova York, começam a semana com viés negativo (Nasdaq é a exceção, negociando com leve alta).
Os mercados domésticos descolam em boa medida do exterior, onde predomina a cautela. No Brasil, o fluxo cambial positivo, além da expectativa de votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias na semana que vem e avaliação de que a decisão do STF de negar a reeleição aos presidentes da Câmara e do Senado não vai inviabilizar a agenda de reformas, determina baixa ao dólar ante o real, que na mínima da sessão, chegou a ser negociada aos R$ 5,08.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O Ibovespa supera os 114 mil pontos, negociando próximo as 13 horas com alta de 0,6%, refletindo a esperança de aprovação de pautas econômicas, após a definição do STF, e ainda dados positivos que confirmam recuperação da atividade da China. As ações de empresas ligadas a commodities metálicas sobem na B3 após a China informar alta de 21,1% nas exportações do país em novembro.
Outros destaques de valorização são o setor aéreo e o financeiro, que está no aguardo da decisão do Copom, na quarta-feira, para a qual espera-se manutenção da Selic em 2,00% ao ano, mas algum sinal no momento em que a inflação segue resiliente. Entre as ações com maior queda figurava: Qualicorp, Localiza e EZtec.