As bolsas da Europa e os índices acionários de Nova York iniciam o pregão vespertino com direções divergentes. O mercado internacional opera em compasso de espera pelas decisões monetárias na Europa e nos Estados Unidos nos próximos dias, além da inflação ao consumidor americano, programada para amanhã. Na China, a inflação ao produtor (PPI) disparou para 9% em maio na leitura anual, acima da previsão dos analistas, reforçando a preocupação global com a maior pressão nos custos, mas o resultado foi amenizado pela inflação ao consumidor, que ficou abaixo do previsto.
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Durante boa parte da manhã, o petróleo se blindou da cautela observa no mercado de commodities em geral, aproveitando-se da fraqueza do dólar.
No Brasil, a forte aceleração do IPCA (0,83% em maio), acima das previsões dos analistas (0,76%), alimenta as preocupações com pressão inflacionária e determina o aumento das apostas de que a Selic vai terminar 2021 e 2022 em nível mais alto. A aposta majoritária dos investidores ainda é que, na próxima reunião do Copom, na semana que vem, o Banco Central deve voltar a elevar o juro básico em 0,75 ponto porcentual, tendo em vista que o Banco Central continua a avaliar os choques de preços como temporários. Assim, a a precificação do fim do ciclo é maior do que o previsto anteriormente, bem como são registradas revisões para cima das projeções para o índice de preços, ao término de 2021. No câmbio, ao investidores monitoram a pressão do IPCA, o efeito da inflação em alta na China e o dólar fraco no exterior, colocando a divisa na casa de R$ 5,05.
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O Ibovespa, por sua vez, rondou a estabilidade pela manhã, e, no início da tarde, assumiu viés de alta. Próximo às 14h, tinha alta de 0,5%, aos 130.450 pontos. Todavia, a cautela dos investidores nos EUA pode afetar a Bolsa brasileira. As ações das siderúrgicas e empresas de papel e celulose figuravam entre as maiores altas e, no campo negativo, tínhamos as ações do setor de shopping centers e empresas de varejo.