As bolsas europeias e os índices em Nova York operavam sem direção única com viés negativo, no final da manhã, refletindo as perdas do setor de energia e petróleo. Além disso, destaca-se as incertezas sobre a retomada econômica, com a covid-19 ainda como pano de fundo, gerando algum desconforto, bem como o comunicado da Comissão Europeia endurecendo o tom com o Reino Unido sobre o Brexit.
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No cenário macroeconômico, as indicações do Banco Central Europeu (BCE) tiveram peso sobre as divisas. O euro ganhou força ante o dólar após a presidente do BCE minimizar a recente apreciação da moeda única, e dar indicações do crescimento da atividade no terceiro trimestre, após o banco deixar a política monetária inalterada e reiterar disposição de ajustar instrumentos. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo devolvem parte dos robustos ganhos da sessão anterior.
Na Bovespa, o enfraquecimento do mercado acionário em Nova York se soma à desvalorização da Petrobras e o Ibovespa próximo as 13 horas, tinha queda de 0,5%, negociando próximo aos 100.800 pontos. Vivo , Sabesp e Tim também se destacavam entre as quedas. Já os papéis do Grupo Pão de Açúcar (GPA) mostravam forte avanço, após a companhia anunciar o início de um estudo para cisão parcial do atacadista Assaí.
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Ações do setor de consumo e exportadoras também reagem em alta, diante desse cenário de retomada econômica e de avanço nas exportações. O dólar à vista inicia a segunda etapa de negócios relativamente estável ante o real.
No mercado de juros, a elevada oferta de LTN no leilão de hoje – lote total de 43 milhões – impulsionou os juros futuros a novas máximas no final da manhã. A pressão para abertura da curva de juros veio também com as vendas do varejo bem acima da mediana estimada, a acentuada aceleração da prévia do IGP-M e também com a cautela no exterior