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Mercado Intraday: Enfraquecimento no mercado externo afeta Ibovespa

Mulher observa oscilação das ações da B3, em São Paulo. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

As bolsas europeias e os índices em Nova York operavam sem direção única com viés negativo, no final da manhã, refletindo as perdas do setor de energia e petróleo. Além disso, destaca-se as incertezas sobre a retomada econômica, com a covid-19 ainda como pano de fundo, gerando algum desconforto, bem como o comunicado da Comissão Europeia endurecendo o tom com o Reino Unido sobre o Brexit.

No cenário macroeconômico, as indicações do Banco Central Europeu (BCE) tiveram peso sobre as divisas. O euro ganhou força ante o dólar após a presidente do BCE minimizar a recente apreciação da moeda única, e dar indicações do crescimento da atividade no terceiro trimestre, após o banco deixar a política monetária inalterada e reiterar disposição de ajustar instrumentos. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo devolvem parte dos robustos ganhos da sessão anterior.

Na Bovespa, oenfraquecimento do mercado acionário em Nova York se soma à desvalorização da Petrobras e o Ibovespa próximo as 13 horas, tinha queda de 0,5%, negociando próximo aos 100.800 pontos. Vivo , Sabesp e Tim também se destacavam entre as quedas. Já os papéis do Grupo Pão de Açúcar (GPA) mostravam forte avanço, após a companhia anunciar o início de um estudo para cisão parcial do atacadista Assaí.

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Ações do setor de consumo e exportadoras também reagem em alta, diante desse cenário de retomada econômica e de avanço nas exportações. O dólar à vista inicia a segunda etapa de negócios relativamente estável ante o real.

No mercado de juros, a elevada oferta de LTN no leilão de hoje – lote total de 43 milhões – impulsionou os juros futuros a novas máximas no final da manhã. A pressão para abertura da curva de juros veio também com as vendas do varejo bem acima da mediana estimada, a acentuada aceleração da prévia do IGP-M e também com a cautela no exterior